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internet

das

coisas

35

REVISTA LOCAWEB

noivos podem contratar uma

empresa de eventos que ficará

responsável por confirmar a

presença dos convidados e ligar

para os fornecedores a fim de

que não falte comida e bebida

para todos. Esse controle, porém,

sempre foi vulnerável, já que o

número está sempre mudando

e há apenas uma estimativa

da quantidade final.Com os

conceitos de IoT aplicados, essa

organização seria bemmais

simples. Isso porque existiria um

sistema online que controlaria

em tempo real a demanda. Os

convidados poderiammudar de

opinião a qualquer momento

sem grandes interferências no

planejamento, já que todos os

fornecedores estariam conectados

nessa rede para ficar por dentro

dos planos e se adaptar.

A plataforma ainda

permitiria personalizar o menu

do casamento. Os convidados

poderiam, por exemplo,

determinar qual tipo de prato

eles gostariam de comer no dia

entre opções preestabelecidas.

Na festa, ao entrar no salão,

cada um ganharia um cartão

com sistema RFID específico com

o pedido. Assim, o garçom iria

servir diretamente o prato que ele

escolheu previamente.

“Ao trazer esse cenário para

o universo das empresas, a

Indústria 4.0 se estabelece como

um caminho sem volta para deixar

os serviços individualizados e

adaptados de acordo com as

especificações de cada cliente.

Não há mais necessidade

de montar carros iguais, por

exemplo. Durante a produção, é

possível mudar desde a cor e o tipo

de banco até o motor, conforme o

gosto do usuário”, comenta João

Carlos Visetti, diretor-presidente

da TRUMPF do Brasil. “É um jeito

de minimizar os desperdícios

e automatizar os serviços que

precisam de muita dedicação”,

completa. No final das contas,

as duas pontas, empresário e

consumidor, se dão bem.

Assim se vê que a Indústria 4.0

nada mais é do que uma evolução

natural da linha de produção. Mas

uma evolução chocante. Segundo

Fábio, será a mais avassaladora

desde a Primeira Revolução

Industrial. E vai afetar diretamente

as vagas de trabalho.

Rafael, do

Senai, destaca

a importância

de programas

como o Brasil

Mais Produtivo

para ajudar

quem deseja

investir em IoT