internet
das
coisas
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REVISTA LOCAWEB
resto é financiado pelo próprio
programa”, complementa.
A etapa piloto do Brasil Mais
Produtivo está programada para
terminar no final de 2017. Ao
todo, 3 mil empresas espalhadas
pelo País aderiram à ideia. O
procedimento de implementação
é rápido, dura entre dois e
três meses, dependendo do
tamanho da instituição. “O
mais interessante é que a
companhia já consegue ter
retorno em apenas 19 dias após
a aplicação das tecnologias. Em
média, as empresas atendidas
tiveram aumento de 52,9% na
produtividade”, revela Rafael.
Qualquer companhia de
pequeno ou médio porte pode
se inscrever para fazer parte do
programa. Basta preencher os
dados solicitados no site
http://lwgo.to/1dxe cruzar os
dedos para ser escolhido pela
equipe de consultores.
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A IoT é o coração da Indústria 4.0
e a principal tecnologia para
automatizar o atual processo
de linha de produção. Com ela,
o contato com o produto não
acabará quando chegar à casa do
consumidor. O acompanhamento
continuará, o que efetivamente
mudará o mercado.
“Hoje, um carro produz mais
de 4 GB de dados por hora. Seria
sensacional coletar todas essas
informações. Poderíamos usá-las
para saber como está sendo a
experiência do condutor, como o
automóvel está se saindo nas ruas
e muito mais”, comenta Fábio,
diretor de IoT para a Intel.
No futuro, a ideia é justamente
aproveitar esses dados para
otimizar a experiência tanto do
cliente como da empresa e tornar
essa resolução mais duradoura.
Mas, ao se render à IoT, lembre-se:
na indústria, tudo o que está
conectado com a web apenas se
torna automatizado. É a partir
do momento em que coleta as
informações e coloca-as em uma
base que a tecnologia torna-se
uma realidade com potencial
lucrativo. “A CIA não é uma rede
de pessoas inteligentes. É uma
empresa de coleta de dados.
Aproveite as informações geradas
pelos seus produtos para se tornar
um gigante no setor”, aconselha
Luli. Bem-vindo ao presente!
Produtos como
os automóveis,
por exemplo,
continuarão
enviando aos
fabricantes dados
relevantes sobre
os consumidores,
mesmo após
serem adquiridos
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