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REVISTA LOCAWEB
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Toda inovação tecnológica
traz um número enorme de novas
possibilidades de trabalho e, ao
mesmo tempo, o questionamento
sobre as profissões atuais. Isso
não é diferente com a IoT e a
Indústria 4.0. A previsão é de
que, juntas, resultarão em uma
perda de 7,1 milhões de postos
de trabalho até 2020. Os dados
foram divulgados no Fórum
Econômico Mundial, que ocorreu
em janeiro de 2017, em Davos,
na Suíça. Em contrapartida,
o mercado está carente de
profissionais que saibam lidar
com essas “novidades”. O
melhor a fazer, portanto, é
compreender esse pêndulo e se
posicionar do lado certo.
“Tecnologias como IoT e Big
Data já estão no mercado há
um bom tempo, mas ainda não
são usadas a fundo porque não
há profissionais que consigam
integrá-las. Ainda falta o fator
humano. E é justamente essa
lacuna que o Insper quer
preencher, gerando capacitação
para a área”, afirma Rodrigo
Arruda, professor de engenharia
da faculdade.
O Insper trouxe para o Brasil o
ensino aplicado pela Olin College.
A universidade situada em
Needham, Massachusetts (EUA),
nasceu em um lugar com
fortes concorrentes, como
o Massachusetts Institute of
Technology (MIT). Para driblar a
competição, a escola desenvolveu
uma proposta de curso de
engenharia diferenciado que foca
o novo profissional de mercado e
tem o “mão na massa” como um
princípio básico.
“Em todas as disciplinas
trazemos conceitos que
impulsionam o aluno a pensar
nas etapas de um produto,
desde a concepção da ideia até
a execução. Também contamos
com dois laboratórios para que
os estudantes possam validar os
projetos. Um deles é o FabLab,
voltado para prototipagem. O
O PODER
DA IOT
Estatísticas da tecnologia aplicada
nos negócios e expectativas para o
futuro indicam a importância
de aderir à Internet das Coisas
85%
dos
negócios ao
redor domundo
pretendemadotar
a IoT até 2019
O Brasil deve
alcançar o
investimentode
US$ 3,29
bilhões em IoT
até 2021
78%
das empresas
que adotaram IoT
nomundo viram
umamelhora na
eficiência de seu
time de TI
Até 2025,
a Internet
das Coisas
movimentará de
US$ 4 trilhões a
US$ 11 trilhões no
mundo inteiro
60%
das
empresas de São
Paulo investem
empesquisa e
desenvolvimento
sobre Internet
das Coisas
Em2016,
omercado de IoT no
Brasil atingiu uma
receita de
US$ 1,35 bilhão; a
indústria automotiva
e as verticais de
manufatura foramas
mais relevantes
62%
do setor
industrial global já
adota técnicas de
Internet das Coisas,
o que faz dessa área
amaior a investir
na tecnologia
Fonte: dados coletados por Aruba (HP), Frost & Sullivan e Mackenzie.
75%
das
empresas globais
que apostaramem
IoT apresentaram
crescimento na
lucratividade do
negócio
outro é o TechLab, que simula
o chão de fábrica com todo seu
maquinário. O mais interessante
é que os alunos têm contato com
a parte prática desde o primeiro
semestre. Tudo para que estejam
prontos na hora de entrar no
mercado”, comenta Rodrigo.
Por mais que a metodologia
do Insper seja promissora e
adequada para a demanda atual
do mercado, ainda não há turmas
formadas pelo instituto. O curso
entrou na grade da faculdade
em 2014, o que faz com que os
primeiros engenheiros estejam
disponíveis apenas em 2019.
Mas você não precisa esperar
tudo isso para começar a aplicar
conceitos de IoT e Indústria
4.0 em sua empresa. No Brasil,
já existem programas que
prometem automatizar a linha
de produção de companhias de
qualquer porte.
Para mudar agora
O Brasil Mais Produtivo é
um projeto do Ministério da
Indústria, Comércio Exterior
e Serviços (MDIC) em parceria
com o Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (Senai).
O projeto foi desenvolvido para
aplicar soluções como uso de
realidade aumentada no chão de
fábrica, gerenciamento remoto,
implementação da IoT na linha
de máquinas e Big Data. Esses
mecanismos permitem a tomada
de decisão automatizada para
regulação da linha de produção,
com aumento do rendimento
e da produtividade, além de
ajustes rápidos dos parâmetros
para economia de recursos.
“Nosso maior diferencial é
adotar em pequenas e médias
companhias um conjunto
de tecnologias que só eram
encontradas até então em
grandes empresas”, conta Rafael
Lucchesi, diretor-geral do Senai.
“Vale destacar também que o
custo de implementação é de
R$ 18 mil, mas o empreendedor
só precisa pagar R$ 3 mil. O