capa
e-commerce
34
locaweb
e suporte para os sistemas de busca”,
conta. “Temos dois objetivos claros
com a loja virtual. O primeiro, em
curto prazo, é o bom desempenho nas
vendas. O segundo, em médio prazo, é
o suporte a branding”, complementa.
Ele acredita ser extremamente
importante adotar uma linguagem
visual e uma experiência de compra
alinhada com a percepção que os
consumidores têm da Ferracini. Afinal,
a loja virtual comercializa apenas a
marca própria.
Com 350 mil page views por mês
e média de 14 páginas por cliente, os
esforços da companhia baseiam-se
num conjunto de ações: percepção
visual, facilidade de navegação,
riqueza de Unidades de Manutenção
de Estoque (Stock Keeping Unit/SKU,
em inglês) e de informação, e rapidez
na conclusão da compra.
“Precisamos encurtar caminhos sem
abrir mão da riqueza de informações.
Além disso, estamos ampliando a
gama de produtos, introduzindo
bolsas, cintos, meias, óculos e outros
acessórios, sempre com a marca
Ferracini”, comenta.
Araújo acredita que o fechamento da
compra deve ser rápido e objetivo. “Por
isso, evitamos cadastros excessivos e
contamos com a ajuda de ferramentas de
verificação, para diminuirmos o número
de fraudes.” Ele comenta também que
a marca está focada em ferramentas
de
behavior
. “Temos interesse em
acompanhar o comportamento de nossos
consumidores. Isso nos ajuda a promover
o encontro do produto com o desejo
ou a necessidade deles. Sabemos, por
exemplo, que nossa taxa de conversão
de compra é de 1,8%”, declara.
A Ferracini tem ainda ferramentas
tradicionais, como sites de busca, e-mail
marketing e uma cadeia de ações
sincronizadas nas mídias sociais. “Em
nossa recente mudança de plataforma,
tivemos dificuldades normais e
previsíveis, mas com a competência de
nossos atuais fornecedores, tudo foi, de
certo modo, bem tranquilo”, conclui o
gerente de marketing.
Case4
ZipAutomação
Mudar para crescer
Embora tenha bastante
experiência e conhecimento
técnico, Joannes Righetto precisou
fazer algumas alterações no
curso de sua empresa. A mais
significativa foi mudar justamente
o que se propôs a vender.
Assim surgiu a Zip Automação
Desde adolescente, em Santa Bárbara
d’Oeste (interior de São Paulo), Righetto
arrumava e montava computadores.
Nada mais natural que desejasse abrir
seu próprio negócio na área.
Após perceber uma saturação no
mercado e baixas margens de lucro,
optou pela automação, vendendo
produtos para frente de caixa e
retaguarda. Ele seguiu a regra informal
no processo de desenvolvimento do
negócio virtual: abriu um e-commerce
vendendo produtos como representante
de marcas. Depois passou a comprar a
mercadoria, e agora pensa em pontos
físicos de retirada e “vitrine”.
“Tem cliente que pesquisa produtos
no site, mas fecha a compra pelo
Zip: loja começou
a partir de um
projeto de um
representante de
marcas no interior
de São Paulo
Precisamos
encurtar muitos
caminhos sem
necessariamente
abrir mão da
riqueza de
informações
::
Homero Marcos de Araújo
Gerente de marketing da Ferracini
Araújo: para ele, fechamento da compra
deve ser algo rápido, simples e dinâmico