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REVISTA LOCAWEB

altamente informado, socialmente

conectado, sensível a preços,

atento às opiniões dos outros

usuários e inconscientemente

seguro. Além disso, gosta de

autopromoção e gratificação

instantânea. A visão de Albert

está de acordo com uma pesquisa

realizada pela consultoria

Accenture, que identificou as

mesmas características nos

clientes analisados.

Por estar sempre conectado à

rede, o consumidor 3.0 também

é muito menos tolerante. Fique

atento, pois ele não vai esperar

“um minutinho” enquanto seu

atendente checa informações

de última hora no sistema.

Nesse meio-tempo, inclusive,

ele pode pesquisar sobre outra

empresa, fazer um comentário

desagradável sobre sua marca

no Twitter ou até uma crítica em

sites como o ReclameAQUI.

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Joseph Lee, cofundador e

CEO da empresa especializada

em atendimento ao cliente

digital PowerZAP, reforça o que

o empreendedor já sabe de cor:

todo negócio digital depende

de atração, engajamento e

experiência do cliente. Mas, para se

manter dentro das expectativas do

consumidor 3.0, é preciso ir aléme

saber como investir muito bem seu

tempo e dinheiro – que, emmuitos

casos, pode ditar a velocidade

dos resultados. Por isso, antes de

começar, tenha emmente que,

mesmo comum site impecável, seu

investimento poderá ser em vão,

caso não seja capaz de oferecer um

atendimento à altura.

É importante esclarecer ainda

que o SAC, em si, não muda de

acordo com o porte ou segmento

da empresa. Pensar que só os

gigantes do setor têm obrigação

de estreitar o relacionamento

com os clientes é balela. Qualquer

empreendedor deve estar

preparado para o consumidor 3.0,

e o tamanho da companhia reflete

COMO PREPARAR O

TIME DE ATENDENTES

É primordial que os atendentes conheçam bem as

tecnologias à disposição e que explorem todo seu

potencial para prestar um bom serviço ao cliente 3.0.

Contudo, Albert reforça que o treinamento fundamental

deve ser a respeito da empresa, do produto e do cliente.

“O empoderamento não vem só da tomada de decisões,

mas do conhecimento.” Daniel recomenda contratar

alguém que entenda muito bem do setor e do produto

para produzir ummaterial de treinamento. A dica é que

esse material seja digital e fique disponível online para

que a equipe cheque sempre que for preciso. Essa é uma

medida importante para não perder tempo com reuniões

de treinamento e ainda fazer com que o operador

esteja sempre pronto para ajudar. Não se esqueça de

garantir que a equipe conheça também as boas práticas

de atendimento, fuja de padrões engessados e esteja

sempre alinhada à cultura da empresa. Vale a pena

também se certificar de que a equipe seja formada por

pessoas dispostas a deixar o cliente feliz e reduzir o seu

esforço. “Em suma, se o operador não gostar de gente,

dificilmente conseguirá fazer um bom atendimento”,

destaca Gisele, do ReclameAQUI.

apenas nos objetivos em relação

ao atendimento e na forma como

ele é aplicado.

A má notícia é que não existe

uma fórmula mágica para ser

bem-sucedido, mas há alguns

atalhos para chegar lá. Para

começar, Albert sugere que o

empreendedor pense justamente

na função do SAC para a empresa

e quais serão os indicadores

necessários para medir seu

sucesso. “Qual é a ideia? Reduzir

o número de reclamações em um

ano? Aumentar a satisfação dos

clientes? Diminuir os custos?”,

questiona. De acordo com o

CEO da NeoAssist, as respostas

para essas e outras perguntas

pertinentes são fundamentais

Para empresas

especializadas

em atendimento

ao cliente digital,

como a PowerZAP,

de nada adianta

investir em um

baita site se

o atendimento

for ineficiente