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REVISTA LOCAWEB

Por algum tempo o afago até que deu certo,

mas não tardou para os consumidores

exigiremaindamais: queriam ser tratados

como pessoas e não como um simples

tíquete. Boom! Nova bomba. E eis então que,

nos últimos anos, foi dado start ao SAC 3.0,

um serviço de atendimento que efetivamente

estreita o relacionamento entre empresas

e clientes de forma unificada e, sobretudo,

humanizada no universo digital.

Para entender como o modelo

funciona, vale a pena rebobinar um pouco

a fita, afinal, estamos falando de passado.

Antigamente, as marcas sabiam que o

consumidor entraria em contato com

as dúvidas A, B e C, e que as equipes de

atendimento estariam com as respostas

na ponta da língua. “O SAC antigo era

totalmente quadradão, muitas vezes

‘pré-fabricado’, genérico demais”, explica

Daniel Pereira, CEO da GVP IT Solutions,

responsável pela plataforma IDEA CRM,

desenvolvida para auxiliar empresas no

atendimento ao cliente. “Agora o cenário

mudou tanto que, algumas vezes, o

consumidor chega ao ponto de entender

mais sobre o produto do que o próprio

atendente”, alerta.

É dentro desse contexto que o SAC 3.0

deixou o gesso de lado e passou a usar

de maneira inteligente e dinâmica as

informações de clientes enviadas às

centrais por todos os meios de contato,

como cadastros e formulários preenchidos

em e-commerces. Entender com

antecedência as principais demandas

e o comportamento do consumidor

tornou-se uma ferramenta poderosa para

garantir um atendimento cada vez mais

personalizado e efetivo.

Omais curioso é que, ao observar a

evolução recente do SAC, fica claro que as

plataformas de atendimento online não

mudaram, ao contrário do consumidor. Foi

o cliente quem caminhou, transformou-se

em 3.0 e passou a valorizar a adaptabilidade

e a velocidade das empresas com as quais

precisa interagir. “Hoje, quanto menor o

esforço do consumidor para falar com a

empresa, maior a chance de ele voltar e

N

a segundametade dos anos 2000, consumidores

perceberamque fazer uma reclamação no

Facebook ou no Twitter sobre umserviçomal

prestado por uma empresa surtiamuitomais impacto do

que umtelefonema ou envio de e-mail. Aí, veio a primeira

bomba. As companhias tiveramde semexer e, depois de

umsalve-se quempuder, deramvida ao SAC 2.0, que surgiu

para suprir a nova demanda de assistência e criar a primeira

visão de ummodelo de atendimento emcanais digitais.