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capa
erros
e
acertos
p opaganda
U
m internauta senta à frente do
computador e procura por games
para PlayStation 3. Após pesquisar
em uma loja virtual com mil e uma
ofertas, muitas delas desinteressantes, ele
se cansa, não compra nada e resolve acessar
um blog com dados a respeito de sua banda
favorita. Eis que pipocam na página do Red
Hot Chili Peppers anúncios do e-commerce
que acabou de visitar, justamente com
uma imagem de jogos do console da Sony.
Coincidência, talvez? Ao acessar o Facebook, o
usuário repara que as propagandas aparecem
novamente, agora em sua Timeline.
Não, isto não é uma exceção ou um acaso.
Essa técnica publicitária é uma prática cada
vez mais explorada graças ao desenvolvimento
de ferramentas como Behavioral Retargeting
e Remarketing. Ambas foram criadas com
o objetivo de ajudar os lojistas virtuais a
conquistar os clientes desertores, já que
80% das pessoas que acessam um comércio
eletrônico não retornam tão cedo para a página.
Os dados são da Forrester Research, empresa
global de pesquisa e consultoria.
Outra pesquisa revela que a taxa de
cliques realizados em anúncios comuns
feitos aleatoriamente é de 0,07%, enquanto
as publicidades que adotam Retargeting e
Remarketing apresentam números dez vezes
maiores, na média de 0,7%. O estudo foi
divulgado pela revista
E-commerce Brasil
.
A palavra-chave que faz a diferença nessas
ferramentas é relevância. Algumas pessoas
não prestam atenção em publicidades quando
estão online, justamente por conta da grande
demanda de spams e ofertas desinteressantes.
De olho nesse cenário, o Behavioral
Retargeting e o Remarketing atuam de maneira
inteligente ao trazer mais relevância para os
anúncios. Assim, prendem a atenção do receptor,
já que a propaganda se torna personalizada e bem
mais atraente. Por isso o recurso é bom tanto para
quem vende quanto para quem quer comprar.