Especialistas indicam às empresas agregarem valor às ações divulgadas, e não apenas
pedir que o internauta dê um “curtir” no Facebook para participar de um concurso
confidencial. É preciso ponderar isso",
diz Rodrigues, professor da ESPM.
Quando o empregador
desbloqueia as redes sociais, é aberto
um espaço para a vida pessoal
dentro do trabalho. Para usufruir
dos benefícios proporcionados pela
interação das redes e, ao mesmo
tempo, evitar possíveis problemas,
empresas têm criado canais internos,
como blogs e ferramentas nos
moldes do Twitter. Para Jreige, ao
desenvolver uma rede na intranet,
cria-se um ambiente social, em
que o relacionamento passa a ser
entre pessoas do próprio trabalho.
"São objetivos diferentes. Com a
vantagem de que o conhecimento
não fica restrito àquela pessoa e,
mesmo após a saída do empregado,
permanece na corporação."
Antes de tudo, porém, Carol
Terra, da Agência Ideal, recomenda
criar políticas internas de conduta,
para regulamentar aspectos como
que tipo de informação poderá
circular, horário de uso e se haverá
acesso mais limitado dependendo
da hierarquia. "Tudo pode ser
acordado para que as pessoas
fiquem online sem atrapalhar seu
rendimento no trabalho."
Novas gerações
Com adaptações ou não, a certeza
é de que nenhuma empresa poderá
ficar de fora desse novo meio de
relacionamento. Hoje, 85% dos
internautas brasileiros acima de
15 anos que acessam de casa
ou do trabalho estão nas redes
sociais, número equivalente a
34 milhões de pessoas. Os
dados são da consultoria
norte-americana comScore, que
faz medições em mais de 170 países.
locaweb
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Case
Batalha de conceitos
Se antes as corporações se vangloriavam de
ter as melhores cabeças no seu quadro de
funcionários, hoje a principal preocupação
é ter ideias inspiradoras, não importa de
onde elas venham.
Atento a isso, Hans van Hellemondt
trouxe para o Brasil da Holanda, seu
origem, o site Battle of Concepts
. Nele, as
problemas
reais em busca de soluções propostas por
estudantes. Em troca, eles ganham prêmios em
dinheiro, visibilidade e propostas de emprego.
Desafio posto, os jovens têm
três meses para se debruçar sobre
a questão. As áreas de atuação
são as mais variadas: marketing,
tecnologia, recursos humanos,
finanças e meio ambiente.
"Encontramos soluções muito boas
sugeridas pelos estudantes. O que
acontece nas empresas é que, por
comodismo ou receio de se indispor
com a chefia, muitos funcionários deixam de
lado a sua criatividade e têm medo de ousar
no trabalho", avalia Hellemondt. O site, que
existe também na Bélgica e nos EUA, mas
com algumas diferenças, começou no Brasil
em 2009. Atualmente, 6 mil alunos de mais
de 300 universidades estão registrados.
A popularidade das redes sociais chega
também ao ambiente corporativo.
Só que nem toda empresa libera o acesso
aos seus funcionários. Os principais
receios são colocar em perigo a segurança
do sistema e cair a produtividade
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