marketing
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REVISTA LOCAWEB
Para Rafael,
da Convertte,
outras técnicas
de divulgação,
como WhatsApp
Marketing, devem
ser vistas como
complementares
ao e-mail
marketing
melhor como ativar mecanismos
no cérebro do consumidor.
Por isso, se for falar emmorte
do e-mail marketing, pode-se
assumir que o que morreu mesmo
foi a forma ultrapassada como
era pensado. “Antigamente, a
técnica era feita com base em
listas muito básicas, que não
forneciam profundidade de dados
e traziam pouca possibilidade
de segmentação”, lembra Rafael.
Essa característica fazia com que a
ferramenta funcionasse como uma
mídia extremamente massificada.
O formato inicial de e-mail
marketing foi o que passou a ser
definido como newsletter, com
conteúdo genérico enviado para
toda a base, independentemente
de qualquer interesse específico
dos contatos. Segundo José
Augusto da Silva, analista de
e-mail marketing da agência
digital Raffcom, essa técnica
ainda é muito efetiva quando
o assunto diz respeito a toda a
lista ou para fazer branding. Mas,
mesmo assim, muitos contatos
não observam vantagem no
recebimento desse tipo de
mensagem, o que fez com que a
ferramenta desse o grande passo
para o processo de segmentação.
Para entender a importância
disso, pense em um cenário
“A análise de
resultados
evoluiu e tornou a
ferramenta ainda
mais especial”,
conta Thaiza, da
livraria Saraiva
Ferramenta é capaz de
engajar leads, nutrir
e educar a base de
contatos, promover
conteúdo, ajudar no
processo de fidelização
de clientes e, de
quebra, vender
no qual uma marca que vende
calçados em geral dispara para
toda a sua base uma promoção
de tênis de escalada. Apenas
uma parcela muito específica dos
atingidos terá interesse real nesse
tipo de produto, o que pode gerar
uma grande taxa de rejeição ou,
pior, a desistência da lista.
“Com a segmentação, o
e-mail promocional é direcionado
apenas para os contatos que
acusassem perfil para recebê-lo.
Isso diminui a taxa de rejeição
e abre caminho para enviar
mensagens mais relevantes
para os outros consumidores”,
afirma José Augusto. A evolução
dessa comunicação massificada
para uma estratégia mais
direcionada tornou-se a
principal sacada do marketing
via correio eletrônico, mantendo
a técnica entre as queridinhas
das grandes empresas.
Felipe, contudo, afirma que
parte do mercado ainda faz
campanhas arcaicas. “É como
se uma loja de roupas femininas
jogasse ummonte de cupons de
desconto no meio da Avenida
Paulista. Lá, terão homens,
crianças, pessoas que gostam da
grife, que a odeiam e que nunca
ouviram falar dela”, destaca.
Com esse exemplo, o
especialista mostra que não é
porque tem uma base de contatos
commilhares de pessoas que