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ernando teve um estalo à epoca da faculdade e começou a
empreender por meios tradicionais – estudou, criou um projeto
e o colocou na rua. Geraldo iniciou a vida como catador de
latinhas e, hoje, 40 anos depois e após sofrer seis falências,
tem uma grande empresa de reciclagem de peças de
caminhões. Bruna, ex-moradora de rua, passou por cursos técnicos,
tornou-se funcionária pública e pediu exoneração para montar uma
organização que empodera pessoas sem voz ativa na sociedade.
Essas três histórias provam – como se precisasse – que empreender não
é uma fórmula exata. Há elementos comuns na maior parte das trajetórias de
empreendedorismo (persistência, força de vontade etc.), mas nem isso serve
como “receita de bolo” para o sucesso: cada pessoa faz do seu jeito, com mais
ou menos açúcar.
Fernando, Geraldo e Bruna se encontraram no evento Apreendedorismo,
organizado e realizado na sede da Locaweb, em São Paulo. Eles contaram
para a
Revista Locaweb
suas histórias de vida e mostraram suas visões
sobre como empreender. Os dois primeiros foram convidados a palestrar no
evento. Bruna, que vê em Geraldo sua fonte de inspiração, absorveu a sua
experiência atentamente.
ALTERNATIVA DE VIDA
“Muitas pessoas no Brasil ainda veem o empreendedorismo como
alternativa de vida, uma saída caso a carreira convencional não tenha dado
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isso como uma alternativa.
Fernando seguiu uma vertente acadêmica até fundar sua empresa. Formado
em engenharia da computação, foi durante seu curso que percebeu uma tendência
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distribuição de combustível e viu que existia uma demanda por gestão de frota. Foi
a partir daí que começou o projeto do que é hoje a Fitcard.”
FÓRMULAPARA
EMPREENDER?
SEGUINDO CAMINHOS DIFER NTES, TRÊS
EMPRESÁRIOS DEMONSTRAMQUE NÃO EXISTE
MÉTODO EXATO PARA COMEÇAR UMNEGÓCIO
E FAZÊ-LO DAR CERTO
Por Leo Alves
REVISTA LOCAWEB
EMPREENDEDORISMO