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obstrutivos tende a tornar a página não acessível”,

destaca Diogo. Ele ainda ressalta que a utilização

de tecnologias, como Flash, também faz com que as

plataformas se tornem inacessíveis para a maioria

das ferramentas assistivas.

$ UHYLV¥R RUWRJU£íFD « HVVHQFLDO SDUD TXH DV

SHVVRDV FRP GHíFL¬QFLD SULQFLSDOPHQWH YLVXDO

consigam navegar na web sem grandes problemas.

Os sistemas de leitura automatizada leem em voz

alta o que está sendo mostrado no HTML, por isso,

é importante que as frases tenham concordância

verbal e não apresentem erros de digitação.

Atualmente, muitas instituições adotaram o

XVR GRV FDUDFWHUHV [ H # SDUD GHíQLU SHVVRDV

transgêneras. A iniciativa funciona como uma

IRUPD GH LQFOXV¥R PDV DLQGD « XP GHVDíR SDUD

as ferramentas de acessibilidade. “A interpretação

GH [ RX # FRPR YDUL£YHLV SDUD ØLQGHíQLUÙ R J¬QHUR

FRPSOLFD D YLGD GD SHVVRD FRP GHíFL¬QFLD YLVXDO

Talvez a próxima geração desses sistemas possa

sugerir outras palavras quando alguma não for

reconhecida, mas não é a realidade atual”, conta

Aurélio Pimenta, diretor da Essential Accessibility

no Brasil. A empresa oferece um sistema para que

SHVVRDV FRP GHíFL¬QFLD GH PRELOLGDGH H YLV¥R

baixa naveguem na internet e se conectem a

qualquer site.

Diogo ressalta que, além de driblar todos os

obstáculos citados, é preciso focar em experiência

de usuário (UX). O objetivo é oferecer uma página

com bom desempenho e que mostre conteúdos de

forma compreensível e sem barreiras de acesso.

Depois de implantar tecnologias de

acessibilidade em uma página, é preciso checar

se realmente estão funcionando como deveriam.

João Carlos Lopes Fernandes, professor de

engenharia de computação do Instituto Mauá

Página da

Agence: empresa

trabalha com

produção de

sites e aplica

conceitos de

acessibilidade

Aurélio

Pimenta,

diretor da

Essential

Accessibility

no Brasil

Carlos Henrique

Carvalho,

consultor de

negócios em

TI da Agence

Consultoria

Desenvolvimento

Web e Mobile

de Tecnologia, garante que a melhor forma de

validação é realizar testes com pessoas que

tenham necessidades especiais.

WEB PARA TODOS

Segundo dados do Censo 2010 do IBGE, 45,6

milhões de brasileiros (cerca de 24% da população)

W¬P DOJXP WLSR GH GHíFL¬QFLD ‹ LPSRUWDQWH

trabalhar para incluir essa parcela da população e

permitir que ela utilize a web de forma fácil e justa.

Para Claudia Nascimento, web designer da

( KLSHUP¯GLD RV VLWHV DFHVV¯YHLV WDPE«P EHQHíFLDP

SHVVRDV FRP GHíFL¬QFLDV WHPSRU£ULDV S¼EOLFR

menos experiente no uso da web e idosos. Também

melhoram a usabilidade para usuários em geral.

Carlos Henrique Carvalho, consultor de negócios

em TI da Agence Consultoria Desenvolvimento Web,

concorda: “Ilustrações úteis e dispostas de maneira

adequada, conteúdo organizado e clareza na

navegação são úteis para todo mundo”, completa.

“Usuários com habilidades distintas ganham

mais autonomia para realizar tarefas do dia a dia,

como transações bancárias, compras de produtos

ou serviços, declaração de imposto de renda

H DWLYLGDGHV SURíVVLRQDLV 6HULDP LPSRVV¯YHLV

[

A Lei Brasileira de Inclusão (LBI – Lei 13.146/15) entrou em vigor

em primeiro de janeiro de 2016. Ela determina que a empresa que

não oferece recursos assistivos em seus serviços na web comete

GLVFULPLQD©¥R 4XHP íVFDOL]D D DSOLFD©¥R « R 0LQLVW«ULR 3¼EOLFR )HGHUDO

que pode receber denúncias ou abrir inquéritos por conta própria.

DEOLHONA LEI

REVISTA LOCAWEB

ESPECIAL