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especial

44

REVISTA LOCAWEB

No marketing

tradicional

buscamos conquistar

usuários e construir

uma marca. No growth

hacking, focamos

exclusivamente o

crescimento

Tahiana D’Egmont, chief marketing officer

da MaxMilhas

Por dentro do

growth hacking

É importante destacar que,

apesar de lidar com objetivos

parecidos, growth hacking é bem

diferente de marketing digital. “No

marketing tradicional estamos

buscando conquistar usuários e

construir uma marca. No growth

hacking, focamos exclusivamente

o crescimento. O growth hacker

não tem outra função a não

ser atingir o crescimento”,

afirma Tahiana D’Egmont, chief

marketing officer da MaxMilhas e

especialista em growth hacking.

A profissional destaca que,

geralmente, o background

dos profissionais de growth

hacking é bem diferente dos que

trabalham commarketing. É

possível encontrar growth hackers

ligados aos ramos de engenharia,

estatística ou programação.

“Isso ocorre porque a forma de

resolver problemas está associada

ao levantamento de hipóteses e

testes de base tecnológica, muitas

vezes, envolvendo automação,

análise de dados e alterações no

código e na interface do produto.

O mais curioso é que esse tipo

de profissional não pode ser

engessado. Ele precisa conhecer

espaço para armazenar os seus

próprios dados. É algo que todo

usuário precisa e, ao mesmo

tempo, uma coisa barata para

o Dropbox. Muita gente copiou

esse modelo, incluindo empresas

renomadas, como Airbnb, mas

poucos tiveram o mesmo sucesso

porque é uma técnica que

funciona excepcionalmente bem

com o produto da plataforma de

armazenamento”, conta Ramon.

O especialista ainda ressalta

que as ferramentas de growth

hacking devem ser renovadas

constantemente, pois podem

ficar saturadas, prejudicando os

resultados. Quando queria se

tornar mais popular, o PayPal, por

exemplo, dava dinheiro para os

clientes que indicassem amigos.

Ao longo do tempo, o método

começou a ser muito usado e ficou

impraticável para e empresa. Por

conta disso, ela deixou de usar o

“hack” para focar novos métodos

de crescimento.

É importante destacar que

os resultados gerados pelo

trabalho dos growth hackers

não têm fórmulas mágicas. O

processo exige muitas tentativas

e erros. “Cada técnica utilizada

tem o seu tempo e taxas médias,

dependendo do segmento de

mercado. O que precisa ficar

emmente é que o crescimento

é acelerado. Por isso, deve-se

esperar sempre um resultado a

curto ou médio prazo”, diz Fabio

Ricotta, CEO da Agência Mestre.

psicologia comportamental,

usabilidade e ser bastante

criativo. É um perfil raro de se

encontrar”, completa Tahiana.

Apesar de sermuito comumem

startups, o growth hacking é eficaz

emdiversos segmentos domercado.

Isso porque os profissionais da área

desenvolvemsoluções tecnológicas

personalizadas para cada empresa.

Bruno deOliveira, fundador da

Cartuchos.etc e especialista

eme-commerce, conta que as

estratégias “call to action”, que

chamamo visitante para uma ação,

podemser uma boa opção para

criar interações entre o usuário e o

produto da empresa. “Uma dica,

alémde experimentar diferentes

textos, é trocar a cor dos botões.

Passe de laranja para verde, por

exemplo. Fazer essa alteração

simples podemudarmuito o

resultado final”, afirma o especialista.

Estratégias

e manutenção

Algumas estratégias

funcionam tão bem com

determinados produtos, que

dificilmente conseguem ser

copiadas por outras empresas.

“Um bom exemplo é o programa

de convites do Dropbox. Para

cada pessoa que você convidar

para o serviço de armazenamento

de dados, você ganha mais

Tahiana

D’Egmont, chief

marketing officer

da MaxMilhas e

especialista em

growth hacking

Bruno de Oliveira,

fundador da

Cartuchos.etc e

especialista em

e-commerce