capa
32
REVISTA LOCAWEB
G
eralmente, os investidores-
-anjos ficam com uma parte
de 15% a 25% das startups.
Emmédia, na Anjos do Brasil,
especificamente, os aportes feitos são
acima da média brasileira e têm valores
entre R$ 250 mil e R$ 450 mil, oferecidos
por grupos de três a cinco investidores.
O ideal é que o empreendedor não
aceite porcentagens que ultrapassem o
indicado, pois o investimento não é o fim
da jornada. A tendência é que a startup
logo precise de um novo aporte e, para
que isso aconteça, não pode estar muito
diluída na mão de outra pessoa.
Rodrigo destaca como exemplo
a Uber, que já passou por mais de
“Desde a origem, o ideal é que a
startup seja econômica, não gaste
sem necessidade e tenha inteligência
emocional para administrar o dinheiro”,
conta Edson. E esse comportamento
não pode mudar depois que consegue
um investimento.
O country manager do Open Future
no Brasil aconselha ainda que, nessa
fase, o empreendedor se cerque de
pessoas mais experientes. Não há
tempo para ser prepotente e achar que
pode fazer tudo sozinho.
“Engana-se quem acha que a busca
por mentoria deve terminar depois
que o investimento acontece”, destaca
Luigi Baricelli que, além de ator e
O momento de trabalhar
para receber, ouvir e dividir
Administre com humildade e sabedoria para atingir os resultados que espera
20 rounds de investimento e se
prepara para mais um. “Além disso,
o investidor tende a ser minoritário
porque o aporte deve funcionar
apenas como combustível, enquanto
o empreendedor não pode se sentir
empregado da própria empresa”, frisa.
Como prosperar
Depois que o tão sonhado
aporte financeiro acontecer, um
novo trabalho começa. Agora,
o empreendedor vai precisar
acompanhar todo o planejamento que
fez e usá-lo de forma consciente para
atingir os objetivos que espera e o
retorno acordado com o investidor.
Shutterstock.com