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REVISTA LOCAWEB

O

s investimentos-anjos no

Brasil costumam variar entre

R$ 50 mil e R$ 300 mil. Mas

uma coisa é certa: investidor não faz

aporte em ideia. “Se você não correu

riscos com seu dinheiro e esforço, ele

também não vai seguir o mesmo

caminho”, diz Rodrigo.

É por isso que o processo de

validação da sua ideia é de extrema

importância. “A gente costuma dizer

que o empreendedor tem que fazer a

lição de casa antes de nos procurar”,

destaca o head of strategy da Kick

Ventures. Vá para a rua, escute o

público que deseja atingir e faça o

trabalho de campo. “Procuramos

empresas que consigam errar rápido e

aprender mais rápido ainda”, completa.

para o problema do seu cliente. Dessa

forma, fica difícil agregar valor a ele.”

Edson Mackeenzy é empreendedor

e especialista em desenvolvimento

de negócios. Durante a carreira, já

ajudou startups a conseguir aporte e

investidores a investir em startups. De

acordo com ele, além de ser desejado

pelo mercado, é preciso entender se

seu negócio é economicamente viável e

tecnicamente possível.

“Muitas vezes, o empreendedor tem

uma ideia mirabolante e não percebe

que ela não é praticável”, continua

Edson. Seu projeto pode ser muito

desejado e pode até conquistar vários

investidores, mas se não for possível

torná-lo realidade, nada faz sentido.

Pense no teletransporte: se fosse só

Validea startupnomercado

É importante fazer estudos e uma série de testes criteriosos para

provar que o negócio interessa e gera valor para o consumidor

A validação vai servir para fazer

a mitigação de riscos, para que o

empreendedor não perca tempo se

dedicando a algo que ninguém quer ou

para fazer as mudanças necessárias.

Além de ajudar a economizar um bom

tempo e dinheiro.

Guilherme ressalta três tópicos que

precisam ser trabalhados para validar

um negócio. O primeiro é entender se

as pessoas realmente têm o problema

que você acha que têm. Depois, é

preciso segmentar exatamente quem é

seu cliente — não adianta querer falar

para todos os homens e mulheres que

têm conta no Facebook, por exemplo.

Aí é chegada a hora de formatar uma

solução. “Não parta do pressuposto

de que você já sabe qual é a solução

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