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REVISTA LOCAWEB
Com pouco mais de seis anos de estrada, o iFood transformou-se em líder
online de entrega de comida. Conheça a história e os números milionários
por trás do aplicativo que levou restaurantes para o bolso dos clientes
FICHA TÉCNICA
Empresa:
iFood
Fundação:
2011
Sede:
São Paulo, Brasil
Canais de comunicação:
/iFood
@iFood
www.ifood.com.brH
oje, basta pensar
em um aplicativo
de comida para
vir à cabeça um
grande em vermelho e
branco, com slogan de fundo
e tudo: iFood. Contudo, a
marca, que nasceu há pouco
mais de seis anos, passou um
bom tempo juntando pó na
gaveta e tentando emplacar,
enquanto era devorada por
outras demandas de trabalho
de seus futuros fundadores.
A história temperada
da empresa começou em
meados de 2008, quando
Patrick Sigrist, Eduardo
Baer, Guilherme Bonifácio
e Felipe Fioravante
decidiram dar ouvidos ao
desejo antigo do grupo de
desenvolver um serviço
online de pedidos em
restaurantes. Até então,
atuavam como parceiros
da plataforma de logística
No topo
docardápio
memória
de entrega de alto nível
Disk Cook.
O projeto amadureceu
devagar até que, em maio
de 2011, o iFood nasceu para
valer. E não demorou muito
para a ideia conquistar
o pessoal da Warehouse
Investimentos e receber,
logo no primeiro ano de
operação, um aporte de
R$ 3,1 milhões. Foi assim
que a empresa ganhou
fôlego e mostrou todo o seu
potencial aos sócios.
Na mesma época, o
grupo lançou um aplicativo
para iOS e trabalhou para
tentar escalar o negócio.
Daí para a frente tudo
aconteceu rápido demais.
Para o bem e para o mal.
Mãos na massa
Uma coisa era trabalhar
com um sistema para
os cem restaurantes já
cadastrados na Disk Cook,
o que de início funcionou
sem grandes desafios. Outra
era dar conta dos cerca de
500 estabelecimentos que
haviam passado a fazer parte
do catálogo do iFood. Não
demorou muito para tudo
virar uma bola de neve e
sair do controle. Foi preciso
baixar o fogo para colocar
ordem na casa.
Como qualquer negócio
que passa por uma fase
difícil, houve sacrifícios.
Acabou sobrando para parte
da equipe, que teve de
ser desligada da empresa.
Commuito menos pessoas
na operação, os gestores
precisaram arregaçar as
mangas para manter a startup
funcionando. E deu certo. Foi
assim, com todos trabalhando
juntos, que boas ideias
voltaram a sair do forno.
Arthur Santos, diretor de
marketing do iFood, conta
que o modelo de negócio da
empresa não mudou muito
desde o lançamento, mas
se desenvolveu e expandiu
para atender à alta procura.
Em 2012, com todo mundo
colocando a mão na massa,
a plataforma elevou a
operação de cinco para 15
cidades e começou a dar
passos mais ousados.
A nova receita fez com
que o iFood dobrasse de
tamanho até 2016, chegando
à atual estrutura que dá
[ Marcella Blass ]
conta, fácil, fácil, dos mais
de 20 mil restaurantes
cadastrados na plataforma.
Hoje, mais de cem entre as
principais cidades do País
são atendidas — além de
municípios de países como
México, Colômbia e Argentina
— e mais de 4 milhões de
pedidos são registrados
todos os meses.
Para semanter na boca
do povo, desde 2014 o iFood
patrocina atores e cantores
de apelo popular emgrandes
campanhas damarca na TV.
Segundo Arthur, o retorno
desse investimento é grande
e o reflexo é a conquista de
novos restaurantes e usuários.
Sob os holofotes
Com um potencial de
crescimento muito mais
palatável, o negócio recebeu
uma série de aportes além
dos primeiros milhões da
Warehouse Investimentos.
Em 2013, a Movile — líder
global emmarketplaces
móveis — tornou-se sócia
do iFood, o que ajudou
a empresa a focar em
modelo de gestão, pessoas,
marketing e turbinar o