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millennials

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REVISTA LOCAWEB

Paulo, da Brasil

Pré-Pagos,

acredita que o

meio tradicional

de pagamento

está perdendo

espaço e será, em

breve, substituído

pelo digital

criativo. Pokémon, por exemplo,

invadiu os mundos online e

offline no fim do ano passado.

As empresas aproveitaram

o fenômeno, mas agora está

esquecido. Está na hora de

pensar em novos ícones da

cultura pop.

Valerian e a Cidade

dos Mil Planetas

chega aos

cinemas em agosto com Cara

Delevingne e Rihanna no elenco.

O longa pode reacender a chama

dos apaixonados por ficção

científica. Fique ligado!

Em meio a tudo isso, vem à

tona a tal agilidade na resposta,

sem dúvida uma característica

primordial para conquistar

a nova geração. “Temos de

mostrar que estamos disponíveis

para atendê-los em qualquer

meio de comunicação. E, em

caso de problema, é importante

ouvir o que os jovens estão

pedindo. Se é possível arrumar,

conserte. Se não é, diga o motivo

para não aceitar a sugestão

do usuário, deixe tudo bem

claro”, comenta Bruno, head de

marketing da Motorola.

Outra boa dica para quem está

começando a conversar com os

millennials é testar seu produto

o mais cedo possível. Coloque-o

no mercado, veja o retorno do

público e aprimore-o sempre.

“Mesmo quando lançar a versão

final, fique atento e busque por

melhorias e novidades. Esteja

sempre no modo beta. Basta olhar

o Google e ver que é uma empresa

que nunca tem fim. Quem iria

imaginar que um buscador

estaria hoje desenvolvendo carros

autônomos?”, diz Gustavo.

Por falar em Google, a

estrutura mágica da empresa

com várias opções de lazer pode

até ser um sonho de consumo

para os millennials, mas é um

tiro no pé para a companhia.

Não é recomendável mudar a

identidade da companhia apenas

para agradar os mais novos.

Dessa forma, estará matando

seu negócio, caso não saiba se

adaptar corretamente. “O que eu

vejo para o futuro é ummodelo

de gestão diferenciado. Algo mais

horizontal, sem uma hierarquia

rígida. As empresas devem seguir

esse lado colaborativo e esquecer

o padrão Google”, afirma Sidnei,

expert em conflitos de gerações.

Por fim, é bom ficar esperto

com o fato de que os jovens

consomem com tanta intensidade

quanto abandonam um serviço.

“É importante saber que não

existem soluções definitivas para

a geração millennial. Tudo o que

é certo agora pode não ser daqui

a duas semanas. Não existe mais

essa de colocar um produto e

achar que ele vai fazer sucesso

durante 20 anos”, alerta Sidnei.

Se seguir a cartilha e respeitar

o comportamento de uma geração

crítica, porém enriquecedora

para todas as áreas do mercado,

provavelmente cairá no gosto dos

millennials e ganhará um gás de

sobrevivência por muitos anos. E,

mesmo que tropece no meio do

caminho, é importante continuar

investindo. Após o fracasso da

Tay, a Microsoft não deixou de

lado a ideia de construir uma

inteligência artificial jovem. Zo

foi lançado em dezembro de

2016, mas a marca de Bill Gates

aprendeu com seus erros. O

chatbot funciona apenas por Kik

Messenger e Facebook Messenger.

Ele também se recusa a conversar

sobre política e racismo. Ufa!

As redes sociais

são o meio de

comunicação mais

importante para os

jovens. É necessário

usar uma linguagem

adequada para esse

tipo de plataforma. O

tradicional não cola

Alexandre Alvares,

CMO do banco Neon