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cliente está consumindo e pagando. Além de acelerar

o processo, pois antes todo pedido gerava uma nota

que seria cobrada posteriormente”, conta Gabriel

Florio, gerente de vendas da empresa.

Sem a necessidade de ser vinculado a uma

bandeira, como MasterCard ou Visa, e por não cobrar

pelas transações realizadas, o cashless aos poucos

ganha terreno como uma boa alternativa para as

empresas, já que une preço e agilidade. “Dentro de

estádios de futebol, o uso do cartão pré-pago pode

aumentar o consumo nos bares em até 30%”, diz

Mardel Cardoso, diretor da Arenaplan, empresa

especializada na solução.

Seja um show, seja um food truck, o cashless

promete colocar o papel-moeda em extinção e

facilitar o dia a dia das pessoas. A seguir, entenda o

porquê dele ser tão promissor.

NAPRÁTICA

Há duas formas de usar o cashless. A primeira

GHODV « GLUHFLRQDGD D XP HYHQWR HVSHF¯íFR SDUD

R TXDO « FULDGD XPD PRHGD RíFLDO 3RU H[HPSOR

os participantes da edição 2016 do festival

Tomorrowland ganharam uma pulseira para encher

com Pearls, que poderiam ser carregadas pela

internet ou nos postos espalhados pelo local. Cada

Pearl valia R$ 6,25. O dinheiro podia ser usado para

comprar comida, bebida e outros itens no festival e na

Dreamville, ou para utilizar serviços como chuveiros

e armários.

A outra forma de uso é o tipo pré-pago, em

que o usuário coloca dinheiro real e pode utilizar o

dispositivo até que os créditos se esgotem. É o que

ocorre na Divepi. Outro exemplo é o Cartão BOM. Os

usuários de ônibus e metrô de São Paulo carregam

uma quantia e só precisam aproximar o objeto da

catraca para embarcar. O pedaço de plástico pode

ser abastecido em terminais de autoatendimento

ou pela internet.

Em ambos os casos, a tecnologia empregada é

a contactless, geralmente RFID ou NFC (as duas, de

WUDQVIHU¬QFLD GH GDGRV VHP íR $VVLP SDUD HIHWXDU

um pagamento, basta encostar o dispositivo no

terminal. “Em média, um aparelho que aceita cashless

custa R$ 1.200. A empresa também deve pagar por

cartão ou acessório. Um volume pequeno de RFID sai

em torno de R$ 3 cada”, comenta Mardel.

IMPACTONOBRASIL

“Os brasileiros estão cedendo a essa tecnologia

aos poucos. É uma ascensão contínua e sem volta. O

que falta para emplacar de vez no País é que grandes

eventos desbravem mais esse conceito. Ainda é novo

tanto para produtores como para usuários. Porém,

acredito que nos próximos dez anos o cashless terá

uma maior proporção de uso do que o dinheiro”,

DíUPD %UXQR /LQGRVR &(2 GD QHW3'9 HPSUHVD

especializada em inteligência e gestão eletrônica na

operação de meios de pagamentos.

De acordo comMardel, a tecnologia está longe

de aposentar o dinheiro no Brasil, já que ainda é muito

útil para os empreendedores individuais que possuem

pouco capital para investir em automação. “Boa parte

nem tem máquina de cartão. E, por isso, este é um dos

nossos alvos principais”, revela o diretor da Arenaplan.

Com maior aceitação do cashless, o País pode até se

tornar uma versão latina da Suécia, e as placas de

Û1¥R DFHLWDPRV FKHTXHVÜ HQíP VXPLULDP

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Acima, Gabriel

Florio, gerente

de vendas da

Divepi, empresa

que distribui

cartões

pré-pagos para

os clientes

realizarem

compras. Acima à

direita, Mardel

Cardoso, diretor

da Arenaplan.

Ao lado, Bruno

Lindoso, CEO da

netPDV

REVISTA LOCAWEB

EXTINÇÃO DO DINHEIRO