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YC110 e Y130,
celulares com
botão SOS
desenvolvidos
pela DL
Gustavo Pantuza,
programador, e o
robô Pitoco
Pessoas e empresas também têm trabalhado
em soluções parecidas no Brasil. Um exemplo que
ganhou destaque há alguns anos foi Pitoco: um
pequeno robô que tem como proposta ajudar no
monitoramento e cuidado remoto de idosos com
degeneração cognitiva.
Desenvolvido por Gustavo Pantuza como projeto
de conclusão do curso de ciências da computação,
a ideia nasceu depois que o estudante foi conhecer
um hospital público que cuidava de pessoas
com Alzheimer. Durante a visita, as terapeutas
comentaram a respeito dos principais problemas
enfrentados por aqueles idosos. Inclusive, disseram
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a família não tinha dinheiro para pagar um cuidador.
“Foi aí que eu tive um estalo”, lembra.
Apesar de ser um projeto de faculdade, o
objetivo sempre foi impactar fora do ambiente
acadêmico e ajudar pessoas reais. Então, Pantuza
começou a desenvolver o Pitoco para que ajudasse
a monitorar o ambiente e mostrar, a distância, os
possíveis riscos à segurança do idoso.
Sendo o Alzheimer uma doença de prejuízo
cognitivo, o estudante começou a pensar em como
deveria ser comum essas pessoas terem problemas
com tarefas de continuidade. “É corriqueiro eles
irem até a pia para lavar louça, pegarem a esponja
e esquecerem o que foram fazer lá, ou acenderem o
fogo para cozinhar, terminarem e esquecê-lo aceso”,
descreve. Hoje, o fogo é o principal foco de atenção
do pequeno Pitoco. Programado para andar pela casa
capturando fotos do ambiente, o robô envia o conteúdo
para um servidor que faz a análise das imagens à
procura de sinais de chamas. Se risco de incêndio for
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priorizada no painel de usuário da família do idoso que,
com o aviso, pode tomar as medidas necessárias.
Para que o robô cumpra sua tarefa, o “cérebro”
da máquina foi construído com a plataforma open
source Arduino. O hardware de baixo custo é um
microcontrolador muito usado para criação de projetos
em computação, automação e engenharia. O Pitoco
ainda conta com três módulos plugáveis: umde
câmera para captura e serialização das imagens, outro
de interface de rede wireless para comunicação e
transmissão de dados ao servidor e um carro comquatro
motores de passo independentes para locomoção do
robô. Todos esses componentes são controlados pelo
Arduino, por isso Pantuza o batizou de cérebro.
Alémde solidário, o robozinho também conta com
elementos reaproveitados e recicláveis. Isso porque
parte de seus componentes está armazenada emuma
estrutura plástica improvisada com tupperware de
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pudessempassar.
Mesmo depois de quatros anos em funcionamento,
Pitoco continua sendo umprotótipo por conta do alto
custo para comercializá-lo. Alémdisso, seria difícil
encontrar fornecedores locais por conta de a indústria
nacional ainda ser muito pequena para a demanda do
robô. Câmera melhor, hardware potente e adaptação
para todo tipo de residência também são variáveis que
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continuar a trabalhar no robô dentro de suas limitações.
O CONTATO COM A INFORMÁTICA
E O MOBILE É CAPAZE DE MUDAR
O RESERVATÓRIO COGNITIVO DOS
INDIVÍDUOS E, POR CONSEQUÊNCIA,
AUMENTAR SUA RESERVA
REVISTA LOCAWEB
CAPA