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um dos principais estímulos é o aprendizado de uma
nova habilidade.
“Eles não aceitaram a revolução digital com
facilidade, mas a terceira idade tem se adaptado
à tecnologia, mesmo que aos poucos”, comenta
o geriatra. Segundo ele, já se observa uma
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de e-mails e até de mensagens nas redes sociais por
parte desse público. Comportamento este que gera
estímulos poderosos que podem ajudar a combater
sintomas de doenças como Alzheimer, muito
comum na população idosa.
Márcia comenta que, mesmo para aqueles
que não enfrentam a doença, o contato com redes
sociais, aplicativos e jogos de raciocínio ajuda a
manter o cérebro ativo para controlar melhor os
problemas de memória causados pelo desgaste
neurológico do envelhecimento. O contato com a
informática e o mobile como um todo é capaz de
mudar o reservatório cognitivo dos indivíduos e, por
Supera Online é
uma plataforma
digital que
oferece jogos
cognitivos
específicos
para várias
faixas etárias
[
Domingos Colonhesi é professor
e consultor de informática para
idosos da Senior Concierge. O
especialista com mais de 30 anos
de experiência na área conversou
com a
Revista Locaweb
a respeito
da relação da terceira idade com o
computador e a internet.
LW: Você sente uma mudança no
comportamento dos idosos em
relação à tecnologia?
Causa-me
uma grande alegria quando percebo o
progresso de meus alunos. É possível
ver um grande brilho nos olhos
enquanto contam orgulhosos
sobre os momentos em que
conversaram de igual para igual com
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a sensação de vitória quando
conseguem bater papo no Skype sem
pedir ajuda, por exemplo.
LW: Tem aumentado a procura pelos
cursos de informática por parte
desse público?
Tem crescido, sim,
mas de forma lenta. Acredito que ainda
exista certo derrotismo, do tipo “isso
não é para mim” ou “isso não entra na
minha cabeça”. A procura tem aumentado
na medida em que a necessidade vai
superando esses pensamentos. O contato
intenso com tablets e smartphones tem
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esse movimento crescente.
LW: O que a terceira idade procura
nesse tipo de curso?
As necessidades
variam muito. Boa parte quer manter
contato com os parentes que moram
longe e veem na tecnologia a solução.
Alguns tiveram tentativas frustradas de
aprender sozinhos, outros se sentem
analfabetos digitais sem conseguir
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netos. A curiosidade também tem sido
uma forte motivação.
INCLUSÃODIGITAL
REVISTA LOCAWEB
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