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O Technovation
Challenge é um
programa global de
empreendedorismo
e tecnologia
para meninas.
Seu objetivo é
reunir garotas em
times liderados
por mentores
para desenvolver
um aplicativo
que solucione um
problema social
de sua comunidade.
Criada em 2010, na
Califórnia (EUA),
a iniciativa
já impactou
mais de 5 mil
garotas em mais
de 60 países.
Camila Achutti
é apoiadora e
embaixadora do
projeto no Brasil
[
SEM IDEIA DE QUE EXISTIA UMA DIVISÃO
DE GÊNEROS ENTRE AS ÁREAS, CAMILA SE
SURPREENDEU NO PRIMEIRO DIA DE AULA AO
VER QUE NÃO HAVIAMENINAS NO CURSO DE
CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO
]
dia, correu para a casa e deu início ao blog Mulheres
na Computação, que tinha e ainda tem o objetivo de
abordar o gap de gênero na tecnologia.
BLOG, ESTÁGIO, EMPREENDIMENTOS
“Assim que comecei a procurar conteúdo
técnico de programação, vi que todos seguiam a
linha masculina. Até as analogias eram sobre esse
universo. Por mais que algumas meninas curtam
Star
Wars
S¶TXHU H JDPHV ERD SDUWH Q¥R VH LGHQWLíFD
[
Fruto de uma parceria do Google com a
diretora Lesley Chilcott,
CodeGirl
é um
documentário que narra a participação
de garotas do ensino médio de diferentes
países na competição Technovation
Challenge – a qual Camila Achutti é
embaixadora no Brasil.
As meninas têm
apenas três meses para desenvolver um
aplicativo que resolva os problemas de suas
comunidades. Pode ser comprado por US$
RX DOXJDGR SRU 86
SHOR OLQN
www.
codegirlmovie.com
.
CODEGIRL
com essas referências. Então, o blog foi o jeito que
encontrei de reescrever esses conceitos de uma
forma que não fosse sexista”, explica. O Mulheres na
Computação entrou no ar de forma despretensiosa
em 2010. Hoje, é um dos maiores portais focados no
assunto e tem cerca de 30 mil visitantes por mês.
A outra proposta do blog é de que as garotas
que apostam no setor não sintam na pele o que
Camila passou. “Ser menina em tecnologia é como
ter um holofote na cabeça. Todos sabem quem
você é e o que está fazendo. Se por um lado existe
uma superpressão, por outro dá para se valer dessa
premissa e tirar o máximo da experiência”, diz. Aliás,
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A gigante norte-americana vive de olho nos
gênios espalhados pelo mundo, e sempre que alguém
se destaca convida-o para estagiar. No caso de Camila,
ela passou os quatro anos da faculdade com média
sete, um feito considerado quase impossível e que
apenas três pessoas alcançaram naquele ano. Após
três meses na terra do Tio Sam, ela logo viu que seu
futuro não estava atrelado a uma grande corporação
e muito menos fora do Brasil. “Eu queria de fato mudar
vidas por meio da tecnologia. Não apenas ser mais
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De volta ao Brasil, abriu duas empresas para
alcançar seu objetivo. A Ponte21 é uma consultoria.
Já a MasterTech ensina na prática o que é Internet
das Coisas, programação, modelagem 3D e muito
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“Meu sonho é ver mais mulheres empreendendo por
oportunidade e não por necessidade. Hoje, são poucas
as garotas fundadoras de startups, mas esse cenário
tende a mudar”, conta.
REVISTA LOCAWEB
EMPODERAMENTO FEMININO