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o sótão de uma casa simples em Caxias
do Sul, Rio Grande do Sul, duas
garotinhas se aventuravam em
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meados de 1960, Thaisa Bergmann pediu a seu
pai que construísse um pequeno laboratório de
biologia e química em casa para que pudesse
brincar com uma amiga da escola, que também
gostava de ciências. Em 2015, a agora
astrofísica contribui para os estudos a respeito
de buracos negros supermassivos no centro
das galáxias.
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ganhou um microscópio, as prateleiras de vidros
com experiências químicas também abriram espaço
para a observação de asas de pequenos insetos,
composição de montinhos de areia e pequenos
objetos. A empolgação era resultado da facilidade
que a menina tinha nas aulas de química, que levou
consigo para a física do ensino médio, onde ainda
acreditava que todo aquele interesse era só mais
um hobby.
Quando chegou o momento de escolher
NOCENTRO
DASGALÁXIAS
CONSAGRADA PELA DESCOBERTA E ESTUDO DE BURACOS NEGROS SUPERMASSIVOS NO
CENTRO DAS GALÁXIAS, THAISA BERGMANN COMEÇOU OLHANDO ASAS DE INSETOS NO
MICROSCÓPIO E HOJE É MEMBRO TITULAR DA ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS
Thaisa Bergmann,
astrofísica
brasileira e
professora na
Universidade
Federal do Rio
Grande do Sul
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parente que fazia arquitetura e se matriculou no
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Sul. “Demorou só seis meses para eu perceber
que aquele não era meu sonho”, recorda. Por
coincidência, ela tinha aula no mesmo prédio dos
laboratórios de física, o que ajudou a perceber que
era essa a realidade que queria para si.
Em 1974, transferiu sua matrícula para o
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pensamento comum da época. “Fui contra tudo
o que ele me falou e disse que eu faria o que me
deixasse realizada”, lembra. Cheia de personalidade
[
“COLOQUE SEU OBJETIVO COMO
PRIORIDADE. AS PESSOAS QUEREM
AFETÁ-LA PARA DESVIÁ-LA DO FOCO, MAS
VOCÊ TEMDE CONTINUAR EM FRENTE”
]
REVISTA LOCAWEB
CAPA