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A
driana Gascoigne é uma
norte-americana que vive e trabalha no
lugar mais empreendedor do mundo: o
Vale do Silício, em São Francisco (EUA). Por
mais high-tech e engajado que seja, a moça
percebeu que o local tinha um defeito: a fraca
presença de mulheres. Por isso, decidiu montar
um grupo que pudesse fomentar o
empreendedorismo tecnológico feminino não
só por lá como também em todo o planeta.
Assim nasceu o Girls in Tech (GIT), uma
organização global que hoje atua em 35 países.
No Brasil, a iniciativa conta com uma ação
no Rio de Janeiro e outra em São Paulo. Ao todo,
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INICIATIVA
GLOBAL
GIRLS IN TECH SE ESPALHA POR 35 PAÍSES PARA FOMENTAR A PRESENÇA DE MULHERES
NA TECNOLOGIA. MONIQUE ALMEIDA SE JUNTA AO GRUPO PARA AJUDAR GAROTAS QUE
NÃO SE SENTEMCONFORTÁVEIS NESSES AMBIENTES PREDOMINADOS POR HOMENS
Equipe GIT no
Rio de Janeiro:
Beatriz Meirelles,
Juliana Sampaio,
Renata Frade e
Monique Almeida
dar consultorias, estimular a adesão às áreas de
exatas e incentivar o empoderamento ao aumentar
a capacidade técnica e empresarial das garotas. O
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2013 e está em fase de desenvolvimento.
“Por enquanto, são poucas pessoas, poucos
eventos e poucos patrocínios. Ainda não temos uma
estrutura para captação de investimento, porém,
como nosso primeiro grande evento foi
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apoio”, conta Monique Almeida, diretora executiva
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startups fundadas ou cofundadas por mulheres.
Destas, dez foram selecionadas para um pitch; 150
pessoas compareceram ao evento.
REVISTA LOCAWEB
CAPA