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Em palestra do
TEDxLaçador,
Alice defende
que energia
nuclear pode
ser usada para
salvar vidas
[
“SEMPRE ACREDITEI QUE TINHA TANTO DIREITO DE SEGUIR A
ÁREANUCLEARQUANTOOSHOMENS. MEUPLANO ÉMOSTRARQUE,
APESAR DE VIVERMOS EMUMA SOCIEDADE NÃO IGUALITÁRIA,
PODEMOS NOS ESFORÇAR PARA CONSEGUIR ALGOMELHOR”
]
N
o dia 11 de março de 2011, um
terremoto de 8,9 graus na escala
Richter provocou um tsunami que
destruiu milhares de casas, deixou mais de 15
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nuclear de Fukushima, no Japão. Três dias após
a catástrofe, Alice Cunha da Silva ingressava
no curso de engenharia nuclear, na
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Se não bastasse o medo dos pais, os amigos
ainda diziam: “E aí, quando você vai aprender a
fazer bombas?”. Estava claro que seu círculo
só via o lado negativo da ciência e da
NUCLEAR
ÉBOM
COMO ALICE CUNHA DA SILVA ABRAÇOUUMA ÁREA CONSIDERADA PERIGOSA, CONVENCEU
AMIGOS DE QUE NÃO FARIA UMA BOMBA E AINDA GANHOUUMPRÊMIOMUNDIAL NA ÁUSTRIA
tecnologia nucleares, mas a carioca logo os
convenceria de que a área vai muito além.
CONHECENDOAÁREA
Criada no pequeno bairro de Santíssimo, Alice
sempre teve preferência pelas exatas. Ela achava que
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desenvolvia. Porém, após fazer o ensino técnico em
informática, viu que a área não era para ela. Mas
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Alice prestou vestibular da UFRJ para seu
novíssimo curso de engenharia nuclear. Assim
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