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loja_virtual
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locaweb
É preciso monitorar a
concorrência de perto, fazer
publicidade para aparecer e
ter um ótimo planejamento.
Também é importante
preocupar-se com o prazo de
entrega e o atendimento.
Dica de sucesso
Pesquise omercado
Q
uando a loja virtual da
Eletrônica Santana
(
)
entrou em operação há nove anos,
eram pouquíssimos os produtos
disponíveis no site, algo em torno
de 50, nem sombra do que podia
ser encontrado na loja física,
inaugurada quase quatro décadas
antes, em Santana, na zona norte de
São Paulo. “O nosso trabalho era
totalmente leigo. Em 2003, quando
começamos no e-commerce, havia
pouca informação disponível.
Íamos no chutômetro mesmo”,
relembra o diretor comercial
Rubens Branchini Martins (foto).
A empresa, que no início vendia
peças de manutenção para lojas de
assistência técnica do bairro, viu
esse mercado dar uma guinada nos
anos 90, quando, com a abertura
das importações, passou a ser mais
barato comprar um produto novo do
que mandar arrumar um quebrado.
A saída foi repensar o negócio. Como
não haveria fôlego suficiente para
concorrer com os grandes magazines,
Foco no
segmento
CASE1
a estratégia foi focar em acessórios,
telecomunicações e segurança.
“O mesmo público que compra
TVs ou PCs nesses magazines adquire
conosco os acessórios, como cabos,
suportes de parede e conversor digital”,
explica Martins. Hoje, são mais de 8 mil
produtos de alta tecnologia e cerca de
metade está disponível na loja virtual.
As vendas on-line começaram a
decolar em 2005 e, desde então, o
faturamento total da empresa tem
praticamente dobrado ano a ano,
segundo Martins. “Cerca de 90% dos
nossos consumidores vêm pela internet.
Nem todas as vendas são finalizadas
on-line porque, para alguns produtos,
é preciso falar com um consultor. De
qualquer maneira, as compras pela web
representam até 35%, o que é bastante
significativo”, avalia.
Martins ressalta que em uma
empresa com loja física e virtual é
importante canalizar investimentos
para o e-commerce para ser bem-
sucedido, especialmente em relação
à plataforma usada. “Investimos
recentemente mais de R$ 1 milhão
para modernizar o sistema gerencial,
a fim de integrá-lo completamente.
Levamos um ano e meio no
desenvolvimento do projeto.”
E os frutos disso devem ser
polpudos: a expectativa para 2012
é crescer de 40 a 50%. Em março, a
equipe de funcionários terá em torno
de 30 pessoas. E a ideia é não parar por
aí. “Quando começou o e-commerce,
as pessoas pensavam que iam acabar
as lojas físicas, mas é justamente o
contrário. Pretendemos abrir mais lojas
físicas a partir do ano que vem para
atender àqueles clientes que chegam
pela internet, mas têm de fechar a
compra pessoalmente.”
Aos comerciantes ainda relutantes
em entrar no e-commerce, com medo
de se expor facilmente à concorrência,
por conta dos sites de comparação e
precisar baixar o preço, Martins dá um
recado: “Não é possível ficar de fora
da internet se quiser ter sucesso”. O
segredo, ensina, é pesquisar o mercado
e segmentar a linha de atuação.
On-line desde 2003, empresa efetua 35%
das vendas pela web e não para de crescer
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