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especial

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REVISTA LOCAWEB

Talysson

Kleinowski,

do portal

Altcoin Brasil

Moedas digitais: em alta, passaram a ser aceitas emmercados físicos, como os de alimentos e bebidas

A emissão da

moeda diminui

com o tempo. Hoje,

existem cerca de 16,3

milhões de bitcoins

em circulação. Até

2030, mais de 95% já

terá sido criado

Talysson Kleinowski, criador

do portal Altcoin Brasil

Lançado em 2009, quando

uma pessoa (ou um grupo, já

que a origem é incerta) usou o

codinome de Satoshi Nakamoto e

colocou o dinheiro em circulação,

o bitcoin está bem valorizado

hoje. Em 2010, a moeda era

comercializada por US$ 0,07.

Agora, ultrapassa a marca dos

US$ 2.580 (cerca de R$ 8.510).

Isso significa que, se você tivesse

investido US$ 100 na época, hoje

estaria ostentando um patrimônio

de US$ 75 milhões (R$ 2,4 bilhões).

A valorização do bitcoin se

deve há três principais motivos.

São eles: a lei da oferta e da

procura, a aceitação como forma

de pagamento por países como

Estados Unidos e Japão e o

fato de só existirem 21 milhões

de unidades. “A emissão da

moeda diminui com o tempo.

Atualmente, existem cerca de

16,3 milhões de bitcoins em

circulação. Até 2030, mais de

95% já terá sido criado”, explica

Talysson Kleinowski, criador

do portal Altcoin Brasil, que

traz conteúdo para quem quer

entender melhor como funciona

a tecnologia e o mercado

das criptomoedas.

Com o limite de 21 milhões

de unidades estabelecido

pelos criadores a fim de

manter a inflação da moeda

sempre controlada, o bitcoin

já conquistou seu espaço e

promete ficar no mercado por

muito tempo. Até porque é

possível quebrar um bitcoin

em até 10 milhões de pedaços

e fazer muitos negócios por

aí. E como a moeda só tende a

valorizar, você está “comendo

mosca” se ainda não aderiu a

essa tecnologia disruptiva.

Como funciona

Para receber ou enviar

bitcoins, cada pessoa deve ter

sua própria carteira digital.

É como se fosse uma conta

bancária, que fica responsável

por armazenar as moedas.

Vale destacar que toda carteira

possui um número que serve

para identificar o usuário e

também localizar tanto a origem

como o destino das transações.

Entretanto, não é vinculada a

endereços físicos nem dados

pessoais, a não ser que você

sinta necessidade de acrescentar

tais informações.

“Há várias formas de se ter uma

carteira. Por exemplo, os brasileiros

podemabrir uma gratuitamente em

www.bitcointoyou.comou

instalar

o próprio software do bitcoin em

seu computador”, comenta André

Horta, fundador da BitcoinToYou,

empresa que intermedeia compra e

venda do dinheiro digital. “Uma vez

que a pessoa tiver amoeda, poderá

enviá-la para outros usuários

facilmente pela internet, basta

digitar o endereço da carteira de

destino”, completa. Toda transação

que ocorre combitcoin é registrada