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As pizzas

mais caras

domundo

A primeira transação feita

com bitcoin ocorreu no

dia 22 de maio de 2010.

Na época, o programador

norte-americano Laszlo

Hanyecz publicou em um

fórum de discussão que

estaria disposto a pagar

10 mil BTC em troca de

duas pizzas da Domino’s.

Até então desconhecida, a

moeda digital valia cerca

de US$ 40. O usuário jercos

providenciou o pedido

e, em troca, recebeu

a criptomoeda como

pagamento. Sete anos

depois, o valor gasto com

o delivery equivale a US$

22,5 milhões (cerca de R$

74,7 milhões). Laszlo pode

até ter perdido uma bolada,

mas, pelo menos, ganhou

um dia em sua homenagem.

A data em que ocorreu a

transação é comemorada

mundialmente e conhecida

como Bitcoin Pizza Day.

59

REVISTA LOCAWEB

é aconselhável utilizar um

dispositivo confiável, como

seu próprio computador, tablet

ou celular. Rodrigo Batista,

CEO do Mercado Bitcoin, ainda

aconselha a não acessar os

dados quando estiver usando

um wi-fi público. “Também

é importante ter senhas

complexas e com fator duplo de

autenticação”, afirma.

Siga o exemplo

O exemplo de Reinaldo e da

Caipira.Express no começo da

comenta. Além da Caipira.Express, o empreendedor

possui outras empresas que aceitam o dinheiro

digital. Entre elas, estão a Cryptonation.soy, marca

de roupas e acessórios, e a Bitkup.com, bolão

baseado em bitcoin.

Caso queira conhecer mais estabelecimentos

que aceitam bitcoins, basta acessar o site da

CoinMap

(http://coinmap.org

). Com acesso a sua

localização, mostrará os lugares próximos a você

que aceitam a moeda digital. Entre as grandes

companhias, estão Dell, PayPal e Loja Xbox. Por

mais que ainda não seja muito disseminado no

Brasil, o uso do bitcoin tem ganhado cada vez

mais espaço. E, provavelmente, não demorará

muito para ser possível comprar um cafezinho

com a criptomoeda, assim como já é possível nos

Estados Unidos.

reportagem pode até ser uma

brincadeira, mas o e-commerce

de quitutes mineiros realmente

investe em bitcoin desde 2012. E,

mais ainda, possui uma moeda

digital própria: a Caipiracoin.

“Nossos queijos já saem da

propriedade rural com um QR

Code ancorado a um registro

no Blockchain. Esse número dá

acesso ao certificado de origem

e garantia do produto. Para

descobrir tudo sobre o alimento,

basta linkar uma de suas redes

sociais ao queijo por meio de

nosso aplicativo. A primeira vez

que interagir com o produto

receberá 1.000 Caipiracoins como

recompensa”, explica Gustavo

Araújo, CEO do Caipira.Express.

A partir daí, será desafiado

a cumprir missões e a interagir

com o produto em busca de mais

Caipiracoins. Cada etapa bem-

-sucedida renderá moedinhas e

melhorará sua posição no ranking

dos Queijófilos do Brasil. Quanto

mais Caipiracoins acumular,

maiores serão os descontos,

além de poder acessar ofertas

exclusivas, trocar por outros

produtos ou apenas pagar aquele

frete indesejado.

De acordo com Gustavo, a

Caipiracoin é um projeto que

ainda está dando seus primeiros

passos. Já o bitcoin teve uma

alta em 2017. “Tivemos um

aumento de 90% nos pagamentos

realizados pela criptomoeda”,

Gustavo Araújo, da Caipira.Express