AUTONOMIA
NOVOLANTE
ESPECIALISTAS E MONTADORAS
ESPERAMQUE CARROS
TOTALMENTE AUTÔNOMOS SEJAM
REALIDADE EMPOUCOS ANOS
CARROS
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E
m uma visita à concessionária, não é
incomum ter à disposição carros
com sensores de fadiga,
estacionamento, câmeras para
auxiliar na marcha a ré e até
computadores de bordo que ajudam o
motorista a dirigir pela cidade.
Mas, apesar de parecer uma realidade
relativamente nova, a automação dos carros
começou há mais de 50 anos, com a instalação do
primeiro câmbio automático. Mais tarde, nos anos
de 1980, um segundo sistema também desenvolveu
o processo de automação: o cruize control, que
mantém a velocidade de condução do veículo de
forma programada.
Fato é que, de lá para cá, muita coisa
evoluiu e o ciclo de inovação não para. Sendo
os carros autônomos resultados da adição de
inteligência ao carro convencional, quanto mais
a tecnologia da indústria avança, mais
autonomia os veículos vão ganhando.
INTELIGÊNCIA APLICADA
As tecnologias atuais colocam a indústria
automotiva em um nível intermediário de
automação. Montadoras, universidades e gigantes
tecnológicos do mundo todo já são capazes de
desenvolver e testar carros que substituem um
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conduzem com base na análise do ambiente.
Essa análise é feita por uma série de sistemas.
Entre eles, está o light detectionand ranging
(LIDAR), um laser invisível que escaneia o ambiente
250 vezes por segundo para formar uma imagem
tridimensional. “Também temos uma câmera para
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pessoas, objetos, placas de trânsito e faixas de
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equipam os veículos.
Nível 0
– Sem automação: o carro está totalmente sob o controle de
um motorista humano, independentemente da situação.
Nível 1
– Motorista assistido: o veículo é equipado com um sistema
de assistência ao motorista que tem capacidade de controlar
aceleração e frenagem, de acordo com as ações do condutor para
auxiliá-lo enquanto dirige.
Nível 2
– Automação parcial: o sistema integrado é capaz de executar
condução, aceleração e desaceleração com monitoramento de um
humano, que tem a possibilidade de agir, se for preciso.
Nível 3
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autonomia para executar todas as tarefas à frente da direção, mas o
motorista humano ainda pode intervir, se houver necessidade.
Nível 4
– Alta automação: a condução do veículo é totalmente
controlada por meio de uma central do sistema de automação de
direção, tudo independentemente da ação de um humano e, inclusive,
quando não estiver em condições de conduzir o veículo, como, por
exemplo, ao dormir ao volante.
De acordo com os especialistas consultados para esta matéria,
atualmente, a indústria automobilística está entre os estágios 2 e 3,
nessa escala de automação.
ESCALADE AUTOMAÇÃO
REVISTA LOCAWEB
TECNOLOGIA NOS TRANSPORTES