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AUTONOMIA

NOVOLANTE

ESPECIALISTAS E MONTADORAS

ESPERAMQUE CARROS

TOTALMENTE AUTÔNOMOS SEJAM

REALIDADE EMPOUCOS ANOS

CARROS

43

E

m uma visita à concessionária, não é

incomum ter à disposição carros

com sensores de fadiga,

estacionamento, câmeras para

auxiliar na marcha a ré e até

computadores de bordo que ajudam o

motorista a dirigir pela cidade.

Mas, apesar de parecer uma realidade

relativamente nova, a automação dos carros

começou há mais de 50 anos, com a instalação do

primeiro câmbio automático. Mais tarde, nos anos

de 1980, um segundo sistema também desenvolveu

o processo de automação: o cruize control, que

mantém a velocidade de condução do veículo de

forma programada.

Fato é que, de lá para cá, muita coisa

evoluiu e o ciclo de inovação não para. Sendo

os carros autônomos resultados da adição de

inteligência ao carro convencional, quanto mais

a tecnologia da indústria avança, mais

autonomia os veículos vão ganhando.

INTELIGÊNCIA APLICADA

As tecnologias atuais colocam a indústria

automotiva em um nível intermediário de

automação. Montadoras, universidades e gigantes

tecnológicos do mundo todo já são capazes de

desenvolver e testar carros que substituem um

PRWRULVWD KXPDQR SRU LQWHOLJ¬QFLDV DUWLíFLDLV TXH

conduzem com base na análise do ambiente.

Essa análise é feita por uma série de sistemas.

Entre eles, está o light detectionand ranging

(LIDAR), um laser invisível que escaneia o ambiente

250 vezes por segundo para formar uma imagem

tridimensional. “Também temos uma câmera para

ID]HU R UHFRQKHFLPHQWR GH LPDJHP H LGHQWLíFDU

pessoas, objetos, placas de trânsito e faixas de

[

2 Q¯YHO GH DXWRQRPLD GH XP FDUUR SRGH VHU GHíQLGR GH D H

D FODVVLíFD©¥R VHUYH SDUD PHGLU R DYDQ©R GDV WHFQRORJLDV TXH

equipam os veículos.

Nível 0

– Sem automação: o carro está totalmente sob o controle de

um motorista humano, independentemente da situação.

Nível 1

– Motorista assistido: o veículo é equipado com um sistema

de assistência ao motorista que tem capacidade de controlar

aceleração e frenagem, de acordo com as ações do condutor para

auxiliá-lo enquanto dirige.

Nível 2

– Automação parcial: o sistema integrado é capaz de executar

condução, aceleração e desaceleração com monitoramento de um

humano, que tem a possibilidade de agir, se for preciso.

Nível 3

Ö $XWRPD©¥R FRQGLFLRQDO R VLVWHPD GH GLUH©¥R WHP VXíFLHQWH

autonomia para executar todas as tarefas à frente da direção, mas o

motorista humano ainda pode intervir, se houver necessidade.

Nível 4

– Alta automação: a condução do veículo é totalmente

controlada por meio de uma central do sistema de automação de

direção, tudo independentemente da ação de um humano e, inclusive,

quando não estiver em condições de conduzir o veículo, como, por

exemplo, ao dormir ao volante.

De acordo com os especialistas consultados para esta matéria,

atualmente, a indústria automobilística está entre os estágios 2 e 3,

nessa escala de automação.

ESCALADE AUTOMAÇÃO

REVISTA LOCAWEB

TECNOLOGIA NOS TRANSPORTES