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Garoa Hacker Clube
Localizado em São Paulo, é um clube de hackerspace que
oferece espaço e infraestrutura para entusiastas de tecnologia
concretizarem seus projetos. Fundado emmeados de 2010, o
espaço ainda promove eventos e workshops gratuitos organizados
pelos próprios frequentadores. O clube conta com impressoras 3D,
fresadoras, cortadoras de adesivos, servidores, estação de solda e
outros equipamentos.
Site:
www.garoa.net.br .Garagem FabLab
O espaço funciona como um laboratório de fabricação
digital e pertence à rede mundial Fab Lab, iniciada no MIT
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em São Paulo, é aberto à comunidade e funciona como ponto
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encontra máquinas como cortadoras a laser e impressoras 3D,
além de apoio para desenvolvimento de produtos e ideias
por meio de palestras, cursos e workshops gratuitos.
Site:
www.garagemfablab.com.
TIRE DO PAPEL
No Brasil, já existem locais onde os makers podem tornar seus
projetos realidade. São ambientes colaborativos onde pessoas
de interesse comum se encontram para socializar e produzir.
Confira alguns endereços:
Manoel Lemos e Ricardo Cavallini,
pioneiros do Movimento Maker no
Brasil. A ideia ganha cada vez mais
adeptos em todas as partes do mundo
acompanhar tutoriais e workshops sobre
tecnologia e inovação. Além disso, seu time dá
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professores, fazendo-os aderir à cultura fazedora
para aplicar no ensino. “Acreditamos que é preciso
adaptar a forma de ensinar e mostrar aos alunos
que aprender é mais legal do que se imagina”, diz.
Cavallini sugere a adesão de impressoras 3D para
imprimir fórmulas matemáticas, equações e mapas
para educar as crianças de maneira mais lúdica.
PARA ONDE VAI
Outro fator que pode colaborar para a
disseminação da cultura Maker no Brasil é a
criatividade típica dos brasileiros. “Temos a chance
de usar nossas aptidões únicas para mudar o País
social e economicamente”, comenta Cavallini.
Muita pretensão? Que nada. De acordo com
Lemos, basta observar como a cultura da web e
do software livre foi essencial para a explosão do
empreendedorismo digital. “O mesmo acontecerá
com o Movimento Maker e o hardware livre”,
DíUPD /HPRV
Cavallini endossa que, antigamente, não
se pensava em música separada do disco de
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mesmo vale para o Movimento Maker. Segundo
o desenvolvedor, é preciso entender que as
coisas podem funcionar separadas. E o “faça você
mesmo” está aí justamente para provar que as
pessoas podem produzir objetos tão bons quanto
os que consomem ou até melhores.
De acordo com Lemos, já é possível observar
isso com facilidade ao acessar qualquer site de
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projetos que estão nascendo inspirados na cultura
Maker. “E se olharmos com cuidado, veremos que
vários deles obtêm sucesso e se transformam em
empresas de verdade”, diz. E aí, você já sabe o que
pretende “fazer” no futuro?
REVISTA LOCAWEB
MAKERS