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Û$ íORVRíD GH FRPSDUWLOKDPHQWR H FRODERUD©¥R

da web, o surgimento de um movimento de

hardware aberto e a fabricação digital são

tendências fundamentais para o fortalecimento

da cultura”, diz Manuel Lemos, fundador do blog

Fazedores

( www.blog.fazedores.com

). Essas

características colaboraram para quebrar

barreiras que impediam a expansão e a

democratização da produção.

Ricardo Cavallini, fundador do site Makers

(

www.makers.net.br

), comenta que a internet foi

essencial para o movimento, pois ajudou a superar

a falta de informação em razão de seu extenso

No site Makers,

é possível

ver tutoriais

e acompanhar

workshops

relacionados

à cultura

“fazedora”

conteúdo disponível. Cavallini destaca ainda que

a web facilita a aproximação de pessoas com

inteligências distintas para formular projetos com

chances de vingar. “Um engenheiro e um designer

podem encontrar um parceiro bom em business e

pronto: está formada uma grande equipe”, diz.

Outro fator que favorece o movimento é

o acesso a verba para tirar os projetos

do papel. Hoje, além dos já conhecidos

empréstimos bancários, há várias alternativas

eficazes que os criadores podem usar. “Uma boa

dica é procurar investimento-anjo e apostar em

campanhas de financiamento coletivo”, afirma

Cavallini.

Em conjunto com tecnologias como scanner e

impressão 3D, essas técnicas se apresentam como

uma mão na luva para o movimento. “A produção

HVW£ íFDQGR FDGD YH] PDLV I£FLO U£SLGD H EDUDWD

o que resulta na real possibilidade de qualquer

pessoa ser capaz de produzir o que quiser”,

comenta Cavallini.

NA PRÁTICA

Mais do que estimular a criatividade e provar

que as pessoas podem construir seus próprios

utensílios, o Movimento Maker é, segundo os

seus discípulos, uma boa alternativa para aplicar

e difundir a educação pelo Brasil. Cavallini, por

H[HPSOR WHP FRQíDQ©D GH TXH D FXOWXUD SRGH

ajudar talentos brasileiros a “burlar” a falta de

infraestrutura do País.

Em seu site, ele e sua equipe dão treinamentos

livres, nos quais qualquer interessado pode

[

Os Estados Unidos não foram estruturados com base no

consumo, e sim na produção. Dentro desse cenário, o

presidente Barack Obama trouxe o Movimento Maker para

dentro da Casa Branca, com a intenção de transformar a

política pública do país. Disposto a revolucionar a indústria

norte-americana e resgatar o histórico de inovação local,

Obama ofereceu apoio para empresas que simpatizam com a

cultura Maker. O presidente norte-americano aposta na cultura

para trazer de volta o sistema de manufatura perdido para

a China há alguns anos. Durante seu discurso na Make Fair,

Obama comentou que seu governo está empenhado em ajudar

a população a trazer ideias para melhorar a vida. Completou

dizendo que os Estados Unidos são uma nação de fabricantes,

por isso o povo deve liberar sua imaginação para garantir que a

próxima grande revolução tecnológica aconteça na América.

YES, WE CAN!

REVISTA LOCAWEB

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