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inteligência

artificial

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REVISTA LOCAWEB

investir em inteligência artificial

veio da intenção de agilizar o

acesso à informação, diminuir

o tempo de espera e reduzir os

custos operacionais.

O chatbot da empresa foi

treinado para responder questões

de pós-venda sobre assuntos

variados. Quando o tema é

mais complexo e não encontra

respostas adequadas, o usuário

é transferido para um atendente

humano. “Ao deixar os contatos

mais simples nas mãos do robô,

é possível atender e solucionar

problemas com muito mais

velocidade”, conta Allan.

Atualmente, a Locaweb tem

um índice de 44% das interações

solucionadas integralmente pelo

robô. A companhia ainda vê a

oportunidade de ampliar essa

taxa alimentando a assistente com

novos assuntos ou por meio da

integração aos sistemas internos.

Outra empresa que já aposta

nos chatbots é o ShopFácil. O

marketplace integrou a tecnologia

ao Messenger, no Facebook, com

o desejo de inovar no serviço de

atendimento ao consumidor. “A

inteligência artificial veio para

melhorar, escalar e aumentar a

relevância desse serviço graças

à linguagem natural dos bots”,

destaca Marina Wirz, gerente

departamental da empresa. Hoje,

o assistente funciona como um

“personal shopper”, que estuda o

comportamento do cliente

para aperfeiçoar sua experiência

de compra.

Como bot, a empresa

conseguiu espelhar a experiência

da loja virtual no chat, ajudar na

busca por produtos, na comparação

de preços e no acompanhamento

de pedidos. A curiosidade é que o

ShopFácil foi a primeira empresa

brasileira a permitir pesquisa e

compra de produtos totalmente

pelo Messenger.

“O mais legal disso tudo é que

no site nós observamos acessos,

enquanto no chatbot contamos

interações. Essas métricas são

muito ricas e nos levam a um

nível elevado de relacionamento

com o cliente”, conta Marina.

A gerente ainda destaca outra

vantagem do assistente virtual:

disponibilidade ilimitada. Isso

porque permite que o cliente

comece e termine uma pesquisa

ou compra a hora que quiser, sem

precisar recarregar páginas e lidar

com ummonte de janelas. Fato

que vai agregar valor à experiência.

“O uso do chatbot em SAC

2.0 já é uma realidade mundial,

adotada por milhares de empresas

em todo o mundo”, diz André

Turquetto, diretor de marketing

e produtos da Alelo, bandeira

especializada para os segmentos

de alimentação, cultura,

transporte e saúde. A empresa

também integrou um chatbot ao

Messenger para atender commais

agilidade e eficiência.

No caso da Alelo, foram

mapeados dez dos principais

assuntos mais recorrentes no

Facebook e no Twitter, que

representam 80% do total

de dúvidas dos clientes. O

robô trabalha focado nessas

questões. Dessa forma, André

destaca que o chatbot é um

aliado para diminuir o tempo de

resposta dessas perguntas mais

recorrentes, mas não substitui a

presença de atendentes humanos

para casos complexos.

Não fique de fora

De acordo com Tom, a

tendência é que a inteligência

artificial esteja presente não só

nos computadores como também nas geladeiras, nos

sistemas de aquecimento, nos transportes, na saúde.

“Acreditamos que nos próximos anos haverá muitas

outras inovações que vão usar IA para o bem não só

dos negócios, mas da humanidade”, diz.

Gustavo, por sua vez, aponta que você pode até

não ser um provedor da tecnologia, mas com certeza

será impactado por ela no momento da tomada de

decisões. “Direta ou indiretamente, sua empresa

estará inserida nesse mundo. Ou você se adapta ou

vive isolado. Isso vale para pessoas e negócios, não

tem como fugir. Tudo está interconectado.”

Dentro dessa realidade iminente, o fato é que

quem entrar primeiro vai correr mais riscos, mas

certamente terá mais tempo de acertar e se dar bem.

Por isso, o melhor dos mundos é usar a inteligência

agora. Inclusive a artificial.

O mais legal

é que no site

nós observamos

acessos, enquanto

no chatbot contamos

interações

Marina Wirz, gerente departamental

do ShopFácil

Tom Canabarro,

cofundador da

Konduto