especial
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REVISTA LOCAWEB
“Scale-up” é um termo
relativamente novo no mercado.
Apareceu pela primeira vez
em 2014, quando foi usado no
relatório “The Scale-Up Report
on UK Economic Growth”,
realizado pela empreendedora
canadense Sherry Coutu. O
estudo dizia que scale-up é
uma empresa que tem mais de
dez funcionários e crescimento
médio anual de 20% por pelo
menos três anos seguidos.
Embora a denominação
já seja tão usada quanto
“startup”, ainda não é muito
conhecida fora do setor de
empreendedorismo. “As pessoas
não estão familiarizadas com o
termo ‘scale-up’, mas é preciso
acostumar-se porque representa
a irmã mais velha das startups”,
afirma Igor.
A grande diferença entre
startup e scale-up é que a última
está consolidada no mercado.
“Para alcançar tal patamar, a
empresa precisa combinar três
pontos: ser ensinável (qualquer
funcionário deve poder aprender
sobre a produção, o que torna o
negócio comum e sem muita
inovação pode, sim, tonar-se
uma scale-up. Na verdade,
contrariando todas as
estatísticas, a idade média de
uma scale-up é de 14 anos. E
mais: o empreendedor à frente
do negócio possui cerca de 47
anos. Os dados são do estudo
“Scale-ups no Brasil”, realizado
em abril de 2017 pela Endeavor,
em parceria com a Neoway.
Queridinha
dos investidores
Por estarem consolidadas
Ambição de todas as startups, o modelo de negócios é alcançado por
menos de 1% das empresas brasileiras
Scale-up: aevolução
negócio maleável e expansível),
ser valiosa (valor gerado por
meio da especialização em uma
atividade específica distinta dos
concorrentes) e ser replicável
(o serviço pode ser reproduzido
e gerar receita)”, explica Flávia
Guerra, coordenadora de
Economia Urbana do Sebrae/
RJ e responsável pelo projeto
ScaleUp Rio.
Vale destacar que a ambição
de toda startup é tornar-se
uma scale-up. No entanto, nem
toda scale-up necessariamente
foi uma startup um dia. Um
O que vai fazer
diferença em
seu negócio é ter um
mentor com expertise.
Então, é importante
casar a proposta da
sua companhia com a
do investidor
Daniela Longobucco Balog, coordenadora
executiva do Gávea Angels