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especial

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REVISTA LOCAWEB

Os apps são

muito mais

complexos de se

construir do que os

sites. Por isso, existe

uma diferença tão

grande no custo e no

prazo de entrega

Ricardo Couto, professor de pós-graduação

na Faculdade Impacta

Na hora de investir em

um app, é sempre importante

entender qual seu objetivo

principal com a plataforma.

Quer agilizar o atendimento

aos consumidores? Ou quer

disponibilizar mais ummeio

de compras para os clientes de

sua loja? As possibilidades de

personalização são infinitas. E,

com um ponto definido, o que

determinará o sucesso ou o

fracasso de seu aplicativo será o

parceiro que vai ajudá-lo a tirar

o projeto do papel – e as outras

escolhas que fará no caminho.

O programador ideal

O empreendedor deve

observar três fatores quando

for procurar por um parceiro,

independentemente dele ser uma

agência ou um freelancer. São

eles: qualidade, valor e prazo.

“Costumo dizer que é

praticamente impossível

conseguir um programador que

apresente os três requisitos. É

bem provável que você encontre

apenas alguém que tenha duas

dessas competências. Então, a

escolha deve ter relação com qual

característica você quer vetar.

Por exemplo, se sua limitação

for financeira, opte por um

profissional que seja barato e

bom, mas que vai demorar um

pouco mais para entregar o app”,

diz Ricardo Couto, professor de

pós-graduação em Arquitetura

de Informação e Experiência do

Usuário na Faculdade Impacta.

Antes de fechar negócio,

vale também pesquisar o

portfólio do profissional. Veja

projetos antigos, informe-se

sobre o método de trabalho, se

a tecnologia usada é eficiente e

se encaixa com o que espera do

aplicativo – e lembre-se de ler

atentamente o contrato.

Com relação à opção entre

agência e freelancer, alguns

detalhes podem ajudar a escolher

entre um e outro. As agências, por

exemplo, possuem times maiores

e mais completos. No entanto,

podem cobrar mais caro. O

freela, por outro lado, pode

sair mais em conta, só que será

necessário acompanhamento

e gestão maiores por parte do

empreendedor. Por isso, vai

depender de você determinar

qual modelo combina mais com

suas expectativas.

Outro detalhe importante

antes de firmar contrato é

verificar se terá tempo para se

dedicar ao projeto. Isso porque

o aplicativo não se desenvolverá

magicamente apenas com o

esforço do programador.

“De cada dez empresas que

entram no processo de criar

um app, oito desistem no meio

do caminho. O empreendedor

precisa ter em mente que

o procedimento de criação

de um aplicativo é igual ao

de construção de uma casa:

pedreiro e proprietário precisam

se empenhar. Antes de contratar

alguém, faça a seguinte

pergunta: ‘Tenho tempo para

me dedicar ao projeto?’. Só se

a resposta for afirmativa, você

pode dar start no programa”,

revela Marcelo Volker, diretor de

planejamento do VMV Group.

Após encontrar o programador

ideal, é momento de focar no

aplicativo em si. Mas antes

de pensar em design, o

empreendedor precisa decidir em

quais sistemas operacionais vai

divulgar seu aplicativo: Android,

iOS ou os dois. E mais: usará uma

tecnologia específica para cada

software ou um formato que pode

ser utilizado em ambos?

Android × iOS

Ao projetar um site, o

programador não desenvolve

a página pensando em um

navegador específico. Ele apenas

leva em consideração os tamanhos

das telas e como adaptar o layout

para cada uma delas. Já o design

de aplicativo é outra história. Além

de criá-lo especialmente para

Android e iOS, é necessário que o

empreendedor opte por uma das

tecnologias: nativa ou híbrida.

“O aplicativo híbrido é mais

recomendável para quem tem

um orçamento limitado ou ainda

está validando o produto. Ele

é desenvolvido em uma única

plataforma e depois encapsulado

para Android ou iOS. Já o nativo