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REVISTA LOCAWEB
S
empre que tinham um
tempo livre entre um
trabalho e outro no
estúdio de música, o publicitário
Marcos Luporini e sua colega
Vera Fuzaro gravavam algumas
músicas infantis de forma
despretensiosa. Foi assim
que nasceu a personagem
Galinha Pintadinha, inserida
em um repertório simples, com
13 canções, em 2002.
Eis então que o amigo e
administrador Juliano Prado se
juntou a Marcos para colaborar
com a parte de animação dos
personagens das canções. O
projeto caminhou de forma
interessante e, em 2006, com
o primeiro clipe pronto, os
produtores adquiriram confiança
no produto e decidiram
apresentá-lo a alguns canais de
TV, para continuar a financiar o
trabalho. Resultado? Fracasso.
Nenhuma emissora mostrou
interesse pela proposta.
Sem querer (querendo)
Contudo, um pequeno
detalhe dessa história foi
determinante para tornar a
Galinha Pintadinha o fenômeno
que é hoje. “Como eu e Juliano
somos de Campinas (SP) e a
reunião com uma das emissoras
se daria na capital paulista,
decidimos subir o vídeo no
YouTube para não ter de mandar
um motoboy com o DVD”, conta
Marcos. Seis meses depois de
ouvir uma negativa da TV, a
internet gritava “sim!” para
o videoclipe que, de forma
totalmente despretensiosa,
havia se tornado um hit e já
contabilizava a marca de 500 mil
visualizações na rede social.
“De repente, estávamos no
lugar certo e na hora certa – um
pouco antes da grande explosão
digital – e nosso diferencial era
a qualidade”, conta Marcos. Os
produtores tinham o trunfo de
ter um conteúdo profissa em
Milionários
por acaso
Como a Galinha
Pintadinha, bolada para ser
um simples complemento
na renda mensal dos
criadores, tornou-se um
dos personagens infantis
mais populares da internet
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