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São indivíduos que

buscam o conhecimento

mais aprofundado sobre

determinados temas

de seu interesse

Cleber Visconti, diretor de compliance no Walmart

Brasil, sobre a cultura dos hackers e makers

Busco enfatizar a parte

ética. Falo que são como

policiais que aprendem

defesa pessoal, mas não

saem brigando na rua

Marcos Assunção,

professor universitário e autor de

livros sobre a parte ética dos pentesters

Para algumas empresas,

a segurança da informação

ainda é vista como coisa de

filme. Muitas corporações

não fazem investimentos

Silvio Giavaroto,

professor universitário e pentester

no Governo do Estado de São Paulo

especial

REVISTA LOCAWEB

58

de que são piratas”, afirma Cleber

Visconti, diretor de compliance

no Walmart Brasil. “Hackers

são indivíduos que buscam o

conhecimento mais aprofundado

sobre determinados temas de seu

interesse, desenvolvem técnicas,

melhoram as tecnologias e

compartilham o que descobrem

com a comunidade no mundo. São

pessoas apaixonadas por tecnologia

de diversas áreas, como software,

hardware, eletrônica.”

Embora ainda seja uma profissão

pouco conhecida no País, alguns

pentesters já possuem uma longa

carreira na área. Marcos Assunção,

por exemplo, está nessa desde os

16 anos, quando começou a dar

aulas de informática; antes, invadia

alguns sistemas por diversão. Como

white hat longevo, ele compara como

era quando começou, em 1995, e hoje

em dia. “Atualmente, hacker pode

usar diferentes plataformas que

anteriormente não existiam, como

redes wi-fi. O objetivo segue o mesmo:

encontrar uma brecha”, explica o

engenheiro de software que tem nove

livros escritos sobre o assunto.

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Diretamente das margens da

sociedade digital, hackers éticos podem

ganhar certificações, ter a profissão

regulamentada e ganhar bem por isso.

Para ser denominado hacker

ético, existem algumas certificações

que atestam o nível de conhecimento

do profissional. “Em 2004, foi criada

a Certified Ethical Hacker (CEH),

que foi a primeira voltada para esse

mercado. Na época, houve uma

grande polêmica, pois diziam que

é igual classificar um ladrão como

ético”, conta Marcos. A CEH se tornou

uma das referências no assunto e sua

certificação já está na nona versão.

Concedida pela EC-Council, para

o que o candidato seja aprovado é

necessário passar por um exame. A

prova é composta de 125 questões

de múltipla escolha e é preciso ter

mais de 70% de acerto. O custo é

de aproximadamente US$ 250. O

conteúdo requer conhecimentos

multiplataforma, como Windows,

Linux e Mac.

Outra certificação existente é

a da Ethical Hacking Foundation,