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REVISTA LOCAWEB

Hackers que se dedicam a melhorar a segurança de

sistemas e redes são conhecidos como éticos ou

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começa a ganhar espaço no Brasil

[ Leo Alves ]

N

a metade do século passado,

nos Estados Unidos, hacks eram

soluções criativas para

problemas diversos –

significando mais ou menos “gambiarra”, no

português brasileiro. Com o tempo, no

Massachusetts Institute of Technology

(MIT), o termo ganhou ares de trote,

pegadinha. A mais famosa, inclusive,

ocorreu quando alguns alunos do instituto

colocaram no topo de um edifício do

campus um carro da patrulha local.

A coisa foi evoluindo de forma natural

(mesmo porque o MIT é reconhecido

mundialmente por ser uma das referências

em tecnologia do mundo) e passou a ser

direcionada a truques, saídas, soluções

e até pegadinhas realizadas no âmbito

computacional. Naturalmente, quem faz

hacks são os hackers.

Até que em dado momento dessa

evolução etimológica e histórica, hackers

passaram a ser vistos como “indivíduos

que acessam ilegalmente sistemas

computacionais”, de acordo com o dicionário

Priberam

. “Bandidos que usam computador

para realizar seus crimes, gênios do mal”, de

acordo com a crença do brasileiro médio.

O próximo passo dessa trajetória aqui no

País é diferenciar os diversos tipos hackers e

criar uma profissão reconhecida e altamente

requisitada por empresas de médio e grande

porte – ao redor do mundo, ambas as coisas

são recorrentes.

Entre hackers, há aqueles que usam seus

conhecimentos de programação e tecnologia

para invadir, extorquir e piratear sistemas.

Entretanto, tem cada vez mais espaço na rede

quem recorre a suas habilidades tecnológicas

justamente para evitar problemas.

Como aparentemente tudo virou

questão de nomes, hackers “bonzinhos”

atendem por vários deles. Ethical hackers,

chapéus brancos, white hat ou pentester

(já que realizam penetration tests) são

os “mocinhos”. Os “vilões”, que utilizam

seus conhecimentos para cometer crimes

cibernéticos, são chamados crackers,

chapéus pretos, black hat.

“É importante definir o sentido da

palavra hacker, principalmente no

Brasil, onde ainda existe uma percepção

Códigode

conduta

hacker

do

bem