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U
m dos assuntos que
mais fazem os
desenvolvedores
web coçarem a
cabeça, ao trocar
ideias sobre as características
estéticas do design de uma
página na internet, é a questão
da usabilidade. Fazer com que
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de fácil acesso e navegação,
além de confortável para o
usuário, é a maior missão dos
SURëVVLRQDLV TXH WUDEDOKDP FRP 8VHU
Experience (UX). Veja bem: missão,
porque não é nada fácil chegar lá. É
preciso estudar e se dedicar bastante
para oferecer os mimos que o seu
S¼EOLFR DOYR GHVHMD Õ H PHUHFH
Antes de mergulhar de cabeça nos
conceitos práticos da UX, é preciso entender
que de nada vale inovar e criar um design
incrível caso o internauta não tenha uma boa
experiência ao acessar a página. E com um
detalhe: a comodidade deve ser oferecida
independentemente do dispositivo de acesso
adotado, que pode ser um computador, um
smartphone ou um tablet.
“Muitas vezes, a satisfação do usuário é
imperceptível. O usuário não costuma pensar
‘visitei esse site e gostei’, mas ele indica para
outros amigos e volta a usar o site. Caso não
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compra, não volta ao site e, muitas vezes,
ainda reclama com os amigos”, diz o
diretor de criação do site ZONAInternet.com,
André Tenenbaum.
Dessa forma, para fazer com que o
usuário tenha a melhor experiência possível
enquanto navega em um site, vale a pena
sair um pouco da frente do computador na
KRUD GH GHíQLU RV HVTXHPDV GH 8; SUHFLVR
ir além e conhecer os hábitos do público que
você deseja atingir.
“Nos últimos anos houve
uma profunda pesquisa de
comportamento das pessoas,
de suas habilidades e de todos
os problemas relatados ao
navegar na internet. Isso deve
ser realizado constantemente
na busca por soluções e pela
fomentação de melhores
resultados”, explica o consultor
e professor de User Experience
Daniel Mendes.
UX, CX, AI... HEIN?!
SUHFLVR íFDU OLJDGR H Q¥R
cometer o equívoco de confundir
User Experience com Consumer
Experience (CX) ou, ainda, com
Arquitetura da Informação (AI). A
usabilidade propriamente dita se
concentra na interação entre o
internauta e o site e é mais voltada
para o campo do e-commerce e
do marketing digital. No entanto,
para quem deseja apresentar
diferenciais no mercado, vale saber
que manjar dos conceitos de CX, por exemplo,
pode ser algo bem útil na hora de criar um
ambiente de navegação ainda mais satisfatório
e agradável para os usuários de qualquer site,
comercial ou não.
A dica é aproveitar a praticidade dos
designs das páginas de comércio eletrônico,
mas sem esquecer que o internauta é mais do
que um consumidor qualquer e merece ser
tratado como uma visita – querida, diga-se de
passagem. Assim, o internauta tem de se sentir
bem e confortável no site, sem ter a sensação
de que produtos ou páginas estão sendo
empurradas para ele.
Na prática, de nada vale inundar uma página
de anúncios que trarão resultados imediatos,
mas farão os visitantes sentirem-se sufocados
naquele ambiente. “Temos que priorizar a boa
experiência com pouca exibição comercial e
manter as pessoas satisfeitas. Assim, elas terão
SUD]HU Q¥R DSHQDV HP íFDU QD S£JLQD PDV
também em comprar, no caso dos e-commerces,
e voltar outras vezes”, explica Mendes.
Se o conceito de CX dá uma bela força ao
UX, pode-se dizer que a AI, sigla de arquitetura
de informação, refere-se às questões técnicas
H GH XVDELOLGDGH H îX[R GH LQIRUPD©·HV
do desenho de uma página da internet.
Complexo? Que nada. Pode-se dizer que AI
é a parte mecânica da User Experience, que
ainda trabalha sob perspectivas
de análise do comportamento
psicológico e sociológico do usuário
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de seus visitantes.
Com tudo isso emmente,
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especialistas para melhorar
a usabilidade de um site ou
e-commerce. Seu cliente, com
certeza, vai agradecer.
Para André
Tenenbaum, a
boa experiência
na navegação
gera um boca a
boca saudável
para o site
Daniel Mendes
prega a exibição
de poucos
comerciais
para manter
as pessoas
satisfeitas
Gisele
Hammerschimitt
ressalta a
importância
de testar os
produtos com
usuários reais
Cláudio Sá de
Abreu aponta a
necessidade de
abrir canais
de comunicação
que fujam do
ambiente online
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