Locaweb - Edição 46 - page 48

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lançou sua página de vendas na internet. Catorze anos
depois, a companhia tem 95% de seu faturamento
proveniente do e-commerce.
Se hoje a empresa vai bem, nem sempre tudo
foram – com o perdão do leitor pelo trocadilho
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era consolidar uma marca online que as pessoas
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Juliano Souza. Ao implantar a loja virtual logo quando
os e-commerces começavam a aparecer na internet
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para conquistar o cliente internauta.
“Quando criamos a loja virtual, nós não tínhamos
ideia do que era o e-commerce. Era a bolha da internet
no Brasil. Aos poucos, fomos estudando o mercado
e buscando parceiros”, revela. Os estudos valeram a
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passou a ser conseguir entregar produtos fora da
Grande São Paulo. De acordo com o gestor, não foi
fácil encontrar bons parceiros na área de logística.
Com mais de dez anos de experiência na área, o
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é preciso fazer um trabalho de investigação antes
de contratar a parceira que irá realizar o processo
logístico da loja virtual. “É importante ver nome,
feedback, tempo de mercado e outras características
desse tipo antes de contratar.”
Atualmente, a empresa que começou vendendo
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e departamentos de marketing, administração,
logística, TI e uma central de atendimento ao cliente
própria e interna. Tudo é comandado de perto pelo
fundador da empresa, Clóvis Souza.
ESTOQUE
Se logística foi o ponto-chave da Giuliana Flores,
estoque foi a grande dor de cabeça da Guaporé
Pneus
. O gerente da
loja Rodrigo Diniz aconselha a tomar cuidado com o
controle de estoque. “É preciso controlar muito bem
os produtos em estoque para não haver confusão
entre as vendas da internet e do balcão. Precisa ter
um controle rígido para, por exemplo, não vender na
loja física um produto que já está reservado para um
cliente que comprou no site”, diz. Os cuidados surtiram
efeito: hoje, as vendas via site representam 40% do
faturamento da empresa.
Outro exemplo de inserção bem-sucedida na
web é a Condec. A empresa que vende materiais
para construção civil tem mais de 50 anos de história,
mas foi apenas em 1997 que a companhia resolveu
investir no mercado digital. “Fomos pioneiros no nosso
setor e pagamos um preço por isso”, revela o diretor
comercial Evandro Pullini.
De acordo com o administrador, o mercado online
não é simples e a parceria com empresas do ramo
pode fazer o negócio decolar. “Foi com a Locaweb que
í]HPRV XPD SODWDIRUPD EDFDQD H FRQVHJXLPRV REWHU
resultados satisfatórios.”
EXEMPLOGIGANTE
Para Renato Mendes, gerente de marketing e de
comunicação da Netshoes, “o principal é entender
que uma loja virtual tem particularidades e que ela
não pode ser administrada da mesma forma que uma
loja física”. Com especialização em economia pela
Universidad Complutense de Madrid, o gestor ainda
cita dinamismo, ousadia e foco na experiência do
cliente e na inovação de serviços como características
fundamentais para um negócio virtual sair do chão.
Por mais que o nome remeta a uma empresa
unicamente de comércio eletrônico, a Netshoes
começou suas atividades em 2000 longe dos
computadores – mais precisamente, em uma loja nos
fundos de um estacionamento na região central de
São Paulo. A empresa nasceu para vender, pasmem,
sapatos femininos. Depois mudaram o foco para tênis
e, em seguida, para artigos esportivos.
A Giuliana
Flores (
www.
giulianaflores.
com.br
) obtém
95% de seu
faturamento só
com as vendas
realizadas
pelo site.
Autor de cinco
livros sobre
o assunto,
Dailton
Felipini afirma
que o SEO
tem um papel
fundamental
na vida de um
e-commerce
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HISTÓRICO
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