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REVISTA LOCAWEB

A

ssim como ter um site deixou de ser diferencial e se tornou essencial

para qualquer empresa, os vídeos passaram a ser vitais para quem

quer se destacar no universo online. Dois fatores relevantes

contribuem de forma significativa para essa tendência. O primeiro deles é que

as pessoas estão mais conectadas do que nunca: os Millennials e a Geração Z –

faixa etária de 7 a 25 anos, vivem em um novo mundo. “Eles já nasceram com o

hábito de consumir vídeos. Então, para se relacionar com esse público digital,

a melhor saída é usar esse tipo de conteúdo”, comenta Thiago Lima, diretor

presidente da Eventials, a plataforma para webinars da Locaweb.

Outro ponto que faz com

que os vídeos estejam em alta

é que, atualmente, está mais

difícil engajar audiência em

outras ferramentas. “A oferta de

conteúdo online é enorme. E, em

um primeiro momento, o apelo

audiovisual é capaz de chamar

mais a atenção do público”,

afirma Thiago. “Isso sem contar

que essa é uma das formas mais

poderosas de evocar emoções

online. Um vídeo é composto

de voz, música, movimento

e elementos que resultam

reconhecimento e conversões. É

algo que faz diferença”, completa.

Perfil correto?

O mais interessante é que,

por ser bem acessível – uma

câmera e um notebook já bastam

para soltar a imaginação –,

os vídeos podem ser usados

por empresas de qualquer

porte para fortalecer a marca,

melhorar a comunicação, treinar

colaboradores, transmitir

eventos físicos e fornecer suporte

técnico. O problema é que,

até o momento, os pequenos

e médios empreendedores

não embarcaram para valer

nas benesses oferecidas pela

ferramenta digital.

O quadro, entretanto, deve

mudar, pois as oportunidades

são infinitas. Uma seguradora,

por exemplo, pode usar

vídeos para se comunicar

com corretores e explicar as

melhores práticas sobre como

vender mais. Uma empresa

de software tem a chance de

capacitar os clientes em escala

para utilização de seus serviços.

Já um e-commerce pode exibir

um produto com mais detalhes

para o consumidor, enquanto

um professor pode usá-los para

melhorar a absorção de uma

fórmula por parte dos alunos.

“Nos Estados Unidos, não se

discute mais a importância de

usar vídeos online em pequenas

e médias empresas. A efetividade

já está comprovada. Para todas

as companhias”, alerta Thiago.

No Brasil, entretanto, ainda

existe a falsa impressão de que é

caro e trabalhoso desenvolver e

distribuir vídeos. Principalmente

na mentalidade das PMEs.

São os exemplos dados pelas

empresas maiores, porém, que

podem mudar esse cenário.

Uma delas é a varejista Magazine

Luiza. A companhia aposta não

só no YouTube e nas redes sociais

como também na ferramenta

Eventials. “Fizemos uma pesquisa

e perguntamos aos nossos

clientes quais ações a empresa

está fazendo bem e não deve

parar. O webinar apareceu entre

os destaques”, lembra Camilo

dos Santos, coordenador de

comunicação do marketplace da

Magazine Luiza.

O conteúdo divulgado

pela companhia é baseado

nas dores e necessidades do

público-alvo, tornando, assim,

os vídeos ainda mais relevantes.

“Se identificamos que nossos

parceiros têm encontrado muita

dificuldade em subir um catálogo

de produtos, é nisso que vamos

atuar”, conta Camilo. Após

descobrir o tema, a empresa só

faz um balanço para saber qual é

a melhor plataforma de veiculá-lo.

Ou seja, em qual ferramenta o

público terá mais acesso.

Virais e campanhas

As redes sociais são indicadas

para quem quer atingir seu

objetivo rapidamente. Isso

porque possuem uma boa

base de usuários e permitem

que a empresa segmente as

características do público que

quer conquistar.

Segundo

Fernando,

da Younik, “o

ideal é ter um

cronograma e

lançar vídeos

semanais com

horário e dia

da semana

definidos”