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REVISTA LOCAWEB
ao
leitor
O
tempo fechou na redação. De um lado, a turma entre
18 e 25 anos ficou indignada com a alcunha de
pertencerem à geração Nem-Nem – nem trabalham,
nem estudam. Do outro, o pessoal dos 30 e 40 e poucos
anos se protegeu com frases do tipo “no meu tempo era melhor”,
“na minha época era isso e aquilo”...
O velho conflito de gerações está em evidência com a
chegada dos millennials aos mercados de trabalho e consumo.
Críticos por natureza e cheios de personalidade, enfrentam
os preconceitos típicos de quem choca o padrão. Ao mesmo
tempo, geram competitividade, lutam por direitos, revolucionam
conceitos, enfim, fazem a roda do mundo girar.
Sempre foi assim e sempre será. O importante para quem
empreende, porém, é enxergar as oportunidades proporcionadas
por quem passará a concentrar alto poder financeiro e não está
mais satisfeito com o modelo atual. Diversas empresas já têm
lucrado, por exemplo, com a economia compartilhada, fruto da
nova geração e que tem como base valorizar mais a experiência
de viver do que a de ter. Quem diria há alguns anos que a
controladora da maior frota de carros do mundo não teria sequer
um veículo? Ou que mais de 2 milhões de pessoas concordariam
em passar a virada de ano na casa de estranhos pelo mundo todo,
e não em um hotel, como ocorreu no último réveillon?
Pois é, as coisas mudam e não dá para fingir que nada está
acontecendo. O exercício de andar para a frente deve começar
dentro de sua própria empresa. Aqui na redação, todos colocaram
o seu ponto de vista e chegaram a um consenso, sempre com o
objetivo de trazer o melhor para você, leitor. Pela experiência
vivida, posso dizer que a chave do processo é o respeito. Do
contrário, a tendência é cair no Nem-Nem: nem enxergar os
benefícios de um lado, nem aproveitar as vantagens do outro.
Boa leitura.
Luis Carlos dos Anjos
Gerente de Marketing Institucional
Nemum,
nemoutro
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#69