POST DO
KEMEL
TECNOLOGIA
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KEMEL ZAIDAN
á faz quase um ano que Eric
Clemmons publicou um artigo
em sua conta no Medium
intitulado “JavaScript Fatigue”.
Nele, Eric descreve, no original
em inglês, o diálogo corriqueiro
que teve com um amigo programador
durante um café:
Eric:
Como vai?
Amigo:
Cansado.
Eric:
Família?
Amigo:
Não, JavaScript.
O texto acabou criando uma hype em torno da
FUHVFHQWH GLíFXOGDGH GH DFRPSDQKDU D HYROX©¥R
do ecossistema JavaScript. Não é para menos.
Desde o surgimento do Node.js, a linguagem
criada por Brendan Eich tem evoluído numa
velocidade vertiginosa. Foi subitamente alçada da
categoria de simples “toy language” embarcada
nos navegadores para o panteão das linguagens
ÛV«ULDVÜ XWLOL]DGDV SDUD RV PDLV GLYHUVRV íQV
desenvolvimento mobile, desktop, computação
FLHQW¯íFD H VLVWHPDV GH PLVV¥R FU¯WLFD
Contudo, a velocidade com que as novidades
e ferramentas surgem tem sido algo que beira
o surreal. Tome, por exemplo, o caso dos task
runners, responsáveis por automatizar tarefas
FRUULTXHLUDV FRPR PLQLíFD©¥R H FRQFDWHQD©¥R
de arquivos, entre outras coisas. Passamos do
Grunt, para Gulp, Brunch e Broccoli, até chegar
íQDOPHQWH DR :HESDFN 3RU«P Q¥R VHULD
estranho o leitor sentir falta de outros projetos.
Alongando ainda mais a lista, Rollup, Browserify
ou SurviveJS podem ser apenas alguns desses.
Tenha em mente que o primeiro commit no código
do Grunt data de 21 de setembro de 2011, isso
dá uma ideia do ritmo alucinante com que essas
mudanças se deram.
No campo dos frameworks client-side a
situação não é diferente. Até um ano e meio atrás,
o Angular parecia ser a “bola da vez”. Desde
então, o React¹ tem tomado de assalto o mundo
do desenvolvimento frontend. Contudo, Backbone,
Ember e Polymer também estão nesse páreo,
seguidos de Knockout, Aurelia, Vue.js e de uma
LQíQLGDGH GH SURMHWRV PHQRUHV FDGD XP FRP
suas particularidades.
Meu palpite até agora é de que o React
DLQGD Q¥R SDUHFH VHU D VROX©¥R GHíQLWLYD SDUD R
desenvolvimento de single page applications (SPA).
Apesar dos avanços que o projeto conquistou no
FDPSR GR GHVHPSHQKR VHXV SRQWRV IRUWHV íFDP
SRU FRQWD GR FRQWUROH GR îX[R GH UHQGHUL]D©¥R H
da possibilidade de modularização.
Entretanto, a complexidade do setup e a
necessidade do uso de ferramentas acessórias
(Redux, Flux, boilerplates, transpilers, etc.) abrem
espaço para que soluções com uma menor
barreira de entrada e facilidade de uso surjam e,
eventualmente, conquistem o espaço que o React
WHP JDQKDGR 1¥R VHULD GH VH HVWUDQKDU DíQDO YHU
que no universo do JavaScript, uma volta completa
em torno do Sol dura bemmenos que 365 dias.
1. Ahhh, React não é um framework, mas uma
lib de UI, mimimi, etc. Ok, ok, eu sei disso.
J
[
MEUPALPITE ATÉ
AGORA É DE QUE
O REACT AINDA
NÃO PARECE
SER A SOLUÇÃO
DEFINITIVA PARA O
DESENVOL-
VIMENTO DE
APLICAÇÕES SPA
(SINGLE PAGE
APPLICATIONS)
]
FADIGA
POR
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LW
REVISTA LOCAWEB