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POST DO

KEMEL

TECNOLOGIA

26

Cargo:

Evangelista de Tecnologia

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KEMEL ZAIDAN

á faz quase um ano que Eric

Clemmons publicou um artigo

em sua conta no Medium

intitulado “JavaScript Fatigue”.

Nele, Eric descreve, no original

em inglês, o diálogo corriqueiro

que teve com um amigo programador

durante um café:

Eric:

Como vai?

Amigo:

Cansado.

Eric:

Família?

Amigo:

Não, JavaScript.

O texto acabou criando uma hype em torno da

FUHVFHQWH GLíFXOGDGH GH DFRPSDQKDU D HYROX©¥R

do ecossistema JavaScript. Não é para menos.

Desde o surgimento do Node.js, a linguagem

criada por Brendan Eich tem evoluído numa

velocidade vertiginosa. Foi subitamente alçada da

categoria de simples “toy language” embarcada

nos navegadores para o panteão das linguagens

ÛV«ULDVÜ XWLOL]DGDV SDUD RV PDLV GLYHUVRV íQV

desenvolvimento mobile, desktop, computação

FLHQW¯íFD H VLVWHPDV GH PLVV¥R FU¯WLFD

Contudo, a velocidade com que as novidades

e ferramentas surgem tem sido algo que beira

o surreal. Tome, por exemplo, o caso dos task

runners, responsáveis por automatizar tarefas

FRUULTXHLUDV FRPR PLQLíFD©¥R H FRQFDWHQD©¥R

de arquivos, entre outras coisas. Passamos do

Grunt, para Gulp, Brunch e Broccoli, até chegar

íQDOPHQWH DR :HESDFN 3RU«P Q¥R VHULD

estranho o leitor sentir falta de outros projetos.

Alongando ainda mais a lista, Rollup, Browserify

ou SurviveJS podem ser apenas alguns desses.

Tenha em mente que o primeiro commit no código

do Grunt data de 21 de setembro de 2011, isso

dá uma ideia do ritmo alucinante com que essas

mudanças se deram.

No campo dos frameworks client-side a

situação não é diferente. Até um ano e meio atrás,

o Angular parecia ser a “bola da vez”. Desde

então, o React¹ tem tomado de assalto o mundo

do desenvolvimento frontend. Contudo, Backbone,

Ember e Polymer também estão nesse páreo,

seguidos de Knockout, Aurelia, Vue.js e de uma

LQíQLGDGH GH SURMHWRV PHQRUHV FDGD XP FRP

suas particularidades.

Meu palpite até agora é de que o React

DLQGD Q¥R SDUHFH VHU D VROX©¥R GHíQLWLYD SDUD R

desenvolvimento de single page applications (SPA).

Apesar dos avanços que o projeto conquistou no

FDPSR GR GHVHPSHQKR VHXV SRQWRV IRUWHV íFDP

SRU FRQWD GR FRQWUROH GR îX[R GH UHQGHUL]D©¥R H

da possibilidade de modularização.

Entretanto, a complexidade do setup e a

necessidade do uso de ferramentas acessórias

(Redux, Flux, boilerplates, transpilers, etc.) abrem

espaço para que soluções com uma menor

barreira de entrada e facilidade de uso surjam e,

eventualmente, conquistem o espaço que o React

WHP JDQKDGR 1¥R VHULD GH VH HVWUDQKDU DíQDO YHU

que no universo do JavaScript, uma volta completa

em torno do Sol dura bemmenos que 365 dias.

1. Ahhh, React não é um framework, mas uma

lib de UI, mimimi, etc. Ok, ok, eu sei disso.

J

[

MEUPALPITE ATÉ

AGORA É DE QUE

O REACT AINDA

NÃO PARECE

SER A SOLUÇÃO

DEFINITIVA PARA O

DESENVOL-

VIMENTO DE

APLICAÇÕES SPA

(SINGLE PAGE

APPLICATIONS)

]

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