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País. Fundado em 1991, funciona como incubadora

para empresas de base tecnológica. “Entre uma das

companhias que se graduaram em nosso ambiente

está a Movile”, diz Carlos Lima, presidente do Ciatec.

Focada em aplicativos, já criou programas para

celulares e tablets de marcas como Superplayer,

iFood e Apontador. Atualmente, o parque está com 30

empresas incubadas.

Há tanto polos como parques tecnológicos nas

cinco regiões brasileiras (veja quadro na página

39). E, vale lembrar, embora as denominações

sejam parecidas, os propósitos são diferentes.

Independentemente do modelo, o desenvolvimento

não para. “Todos os núcleos brasileiros são excelentes,

FRP SURíVVLRQDLV DOWDPHQWH TXDOLíFDGRV H XPD

dinâmica muito positiva, com vontade de crescer e

OLGDU LQWHUQDFLRQDOPHQWHÜ DíUPD 6LPRQ 'DQLHO /RFKHU

responsável pela atração de investimentos da Suíça no

Brasil e quem faz o meio de campo entre startups de

ambas as nações.

CENÁRIONACIONAL

“Existem duas formas de um polo tecnológico

nascer no Brasil. A primeira delas é por meio de uma

ação do governo, seja municipal, estadual ou federal",

explica Rafael Prikladnicki, diretor do Tecnopuc,

localizado em Porto Alegre (RS). Nesse caso, o governo

pega um espaço e monta um projeto para que várias

empresas que possuem ummesmo intuito atuem

juntas. "Existem ainda as ações privadas, que nascem

de uma iniciativa fechada, mas que reúnem outras

companhias para fazer parte. Esse segundo modelo

pode também ter vínculo com universidades.”

Outra particularidade dos centros brasileiros é

que eles podem ter ou não uma instituição que cuide

de sua organização. Por exemplo, o San Pedro Valley

não conta com uma diretoria para coordená-lo. Já

o Tecnopuc tem uma equipe de oito pessoas que é

responsável por sua infraestrutura, seus projetos e

sua comunicação. “Para mim, a descentralização é

boa, porque coloca todos em ummesmo patamar.

Não existe benefícios exclusivos. Pelo contrário.

É uma hierarquia mais horizontal e todos podem

ser considerados quando falamos sobre o polo

tecnológico. Já as desvantagens é que acaba sendo

menos organizado, mas assim é uma cidade ou um

organismo vivo”, diz Matt.

Em relação ao cenário, de acordo com Fernando,

o Brasil não recebe tanto incentivo do governo como

ocorre em outros países. “Apesar da necessidade

premente de mais auxílio e políticas governamentais,

os brasileiros continuam evoluindo, mesmo com a falta

Rafael

Prikladnicki,

do Tecnopuc

Tecnopuc, em

Porto Alegre,

Rio Grande do

Sul, é mais um

representante

dos Vales

do Silício

brasileiros

Foto: Gilson Olivera - Divulgação - PUCRS

Foto: Bruno Tode

REVISTA LOCAWEB

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