POST DO
KEMEL
TECNOLOGIA
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Evangelista de Tecnologia
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KEMEL ZAIDAN
ocê certamente não
construiria um bangalô na
praia com toras de madeira,
da mesma forma que não
utilizaria um telhado de palha
em sua cabana nos Alpes. Isso
porque aprendeu, desde pequeno, que
há arquiteturas que se adaptam melhor
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construir uma casa sólida e proteger-se
do Lobo Mau, a escolha mais sábia parece
ser mesmo a boa e velha alvenaria.
Com desenvolvimento é “quase” a mesma
coisa. A diferença é que a opção default nem
sempre é a melhor, uma vez que padrões e
tecnologias evoluem a uma grande velocidade,
e aquilo que parecia uma ótima ideia hoje pode
não ser tão bom amanhã. Mas se o cenário
muda tão rápido, por que se preocupar com isso?
Justamente porque decisões de arquitetura são
aquelas que mais impactam o desenvolvimento
de qualquer software, pois tendem a produzir
consequências a longo prazo. Para permanecer no
mesmo campo comparativo, “não é fácil trocar a
coluna depois que o arco já está em pé”.
Antes de começar qualquer projeto, considero
um ato de prudência estudar bem quais são as
alternativas e tecnologias disponíveis para tornar
o caminho o mais curto e menos acidentado
possível. É certo que todo desenvolvedor ou
time possui sua “caixa de ferramentas” padrão,
como, por exemplo, bancos de dados, linguagens,
frameworks, bibliotecas e suítes de testes com os
quais já estão habituados a trabalhar.
O “hipster” corre o risco de apostar demais em
algo que pode “cair por terra” antes do esperado.
Já o conservador, por outro lado, obriga todos a
percorrer um caminho longo e tortuoso, quando
outro mais curto e simples levaria ao mesmo
ponto. Nem sempre se pode antever todos os
possíveis desdobramentos, contudo, analisar
tendências faz parte do processo.
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as alternativas disponíveis para encontrar a
razão perfeita entre
o tempo e os esforços
necessários para introduzir algo novo em
relação aos benefícios que a adequação dessa
nova tecnologia trará ao projeto
. Quando os
potenciais benefícios forem superiores, é hora
de arriscar. E, assim, gerar aprendizado.
Pergunte a si mesmo: as tecnologias
escolhidas estão alinhadas às necessidades
do sistema? Que futuro terão? O desempenho
possível dará conta da demanda? Qual o custo
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mantenha a aplicação rodando a partir das
decisões? É fácil recrutar novos desenvolvedores
para garantir crescimento? A manutenção do
código e o tempo de desenvolvimento de novas
features é compatível com as necessidades do
sistema e de seus usuários?
Calcular custo-benefício pode parecer uma
tarefa fácil, mas não é algo trivial. Cerque-se do
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que o desenvolvimento se dê sobre uma fundação
sólida. Isso é tão importante quanto escolher o
material de construção. Caso contrário, corre-se o
risco de ver o prédio tremer nos primeiros andares.
V
[
ANTES DE
COMEÇAR
QUALQUER
PROJETO,
CONSIDERO UM
ATO DE PRUDÊNCIA
ESTUDAR BEM
QUAIS SÃO AS
ALTERNATIVAS
E TECNOLOGIAS
DISPONÍVEIS
PARA TORNAR O
CAMINHO O MAIS
CURTO E MENOS
ACIDENTADO
POSSÍVEL
]
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