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POST

DO DIEGO

DEV WEB

30

Cargo:

Criador do

Tableless.com.br e

coordenador de

Front-end na Locaweb

Contato:

diego@

tabeless.com.br

Twitter:

@diegoeis

DIEGO EIS

esta última parte da trilogia

referente a e-mail marketing,

vou mostrar um exemplo

de como aumentar a

produtividade com o plugin de

Gulp no build local dos e-mails

e outras ferramentas superúteis. Adotei a

task do Gulp para ser executada depois do

build do Middleman e pronto. A partir daí,

o build já devolve os e-mails com o código

direto no atributo style. Para comparar,

observe o código de desenvolvimento no

link

http://lwgo.to/cod1

e o código buildado

em

http://lwgo.to/cod2.

Além disso, usamos SASS para escrever

o CSS. Lembre-se: a ideia é tentar ganhar

velocidade no desenvolvimento, aproximando

o ambiente que você está acostumado para

criação de e-mails. O problema é que, mesmo

produzindo código rapidamente, você terá

de testar esse layout e não poderá fazer

isso o tempo inteiro olhando para o browser

comum. Afinal, os usuários verão isso em

diversos clientes de e-mail.

É aí que entra outra ferramenta na jogada,

a Litmus. Trata-se de um ambiente de testes

e análise de e-mail marketing que surgiu em

2005. Com ele, é possível ter uma série de

informações sobre taxa de abertura, forwards,

deleções e outras análises. Basicamente,

o que os outros caras do mercado fazem a

Litmus faz também. O grande diferencial é

que você consegue submeter o código do

e-mail e ela mostra como o layout fica em

praticamente todos os clientes do mercado,

inclusive em mobile.

De quebra, você consegue criar ou

modificar o código do e-mail diretamente pelo

sistema dela, facilitando muito o processo

de adequação. Isso porque a Litmus tem um

syntax checker que verifica se está usando

alguma regra que não funciona nos clientes

disponíveis no mercado.

Há outra feature chamada Interactive

Testing. Ela conecta na máquina virtual

com seu layout aberto no cliente de e-mail

e permite modificar o código. Quando

você muda alguma coisa, a feature muda

automaticamente no cliente de e-mail! Pense

na utilidade desse negócio.

Já o PutsMail é um sisteminha de testes

avulso. Ele é muito fácil de usar e não precisa

de cadastro. Basta jogar o código no campo e

mandar testar.

A conclusão que tiro é que e-mail bom

é e-mail em Plain Text. Não escondo isso de

ninguém. Quando fazemos e-mails, voltamos

a trabalhar como nos tempos antigos – e

isso não é bom. Você precisa alinhar muito

bem as expectativas do designer, testar cada

cliente importante, escrever código ruim

para que funcione em todo lugar. Porém,

não é impossível. Com a experiência e as

ferramentas que surgiram nos últimos anos,

conseguimos passar pelo vale da sombra e

da morte mais facilmente, mas ainda assim

nos machucamos bastante. •, fiz até um final

filosófico! ;-D )

N

[

AOFAZER

E-MAILS, VOCÊ

PRECISAALINHAR

MUITOBEMAS

EXPECTATIVASDO

DESIGNER E TESTAR

EMDIVERSOS

CLIENTES. COMA

EXPERIÊNCIA E AS

FERRAMENTASQUE

SURGIRAMNOS

ÚLTIMOSANOS

]

E-MAILMARKETING:

PARA CRUZAR OS VALES

PARTE 3

LW

REVISTA LOCAWEB