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NOVAS TECNOLOGIAS APERTAM
O CERCO A VIAJANTES NAS
ALFÂNDEGAS. SAIBA, DE UMA
VEZ POR TODAS, ATÉ QUE
PONTO COMPENSA IMPORTAR
ELETRÔNICOS
Por Heloísa Cestari
S
e você é daqueles que levam uma
mala vazia e voltam com duas cheias
após uma temporada de férias nos
Estados Unidos ou se sente tentado a
estourar o limite do cartão de crédito
sempre que adentra uma unidade da Best Buy
na Flórida ou em Nova York, saiba que as
mesmas inovações tecnológicas que fazem
suas mãos coçarem em uma loja da Apple no
exterior também podem dedurá-lo caso tenha
comprado mais de US$ 500 em eletrônicos e
queira passar pela alfândega sem pagar o
devido imposto de importação sobre o valor
excedente. Isso porque a Receita Federal
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dos passageiros de voos internacionais por
meio da modernização de sistemas de
inteligência e do cruzamento de informações.
Agora, as companhias aéreas enviam às
autoridades informações sobre cada ocupante da
aeronave, como número e peso da bagagem, país de
origem do voo, duração da viagem e outros detalhes
que serão cruzados com um banco de dados para
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além da cota, que serão abordados para prestar
esclarecimentos assim que desembarcarem no Brasil.
Além disso, já está sendo implementado
gradualmente nos aeroportos um sistema biométrico
de reconhecimento facial que deverá comparar o rosto
dos passageiros selecionados para inspeção com a
foto do passaporte. Ou seja, o velho jeitinho brasileiro
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seus dias contados.
Em compensação, o turista que não tiver nada
a esconder terá a chegada facilitada, porque será
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jogar nas compritchas, vale tomar nota de tudo o que
se pode ou não adquirir com isenção de taxas.
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