Locaweb - Edição 46 - page 28

POST DA
AMYRIS
UX
28
Cargo:
Sócia-diretora da
Knowledge Brokers Inc.
Contato:
Site:
AMYRIS FERNANDEZ
á anos trabalho na área de
User Experience (UX). Há anos
participo de associações e
congressos, dou palestras e
ministro aulas. Conheço muitos
SURëVVLRQDLV FRPPXLWRV RX
poucos anos de estrada, emmuitos países.
Em comum, uma reclamação: todos têm
GLëFXOGDGH HP ID]HU R FOLHQWH HQWHQGHU R
valor das recomendações feitas.
É bem verdade que a habilidade do cliente
em entender o valor do trabalho, saber
ID]HU XP EULHíQJ GH SHVTXLVD GH 8; RX GH
arquitetura de informação, melhorou muito.
Há mais gente que, mesmo vinda de áreas
correlatas, se interessa pelo tema, faz cursos, lê
H SRU LVVR VDEH TXH GHYH SURFXUDU SURíVVLRQDLV
gabaritados para fazer pesquisas ou rever a
arquitetura do site. Mesmo assim, o cliente e o
FRQVXOWRU Q¥R íFDP IHOL]HV FRP R UHVXOWDGR
Se no começo da alta competitividade das
empresas em meios digitais nós não tínhamos
clientes que soubessem que a navegação
ruim afetava a percepção do site, hoje eles
sabem disso. Ainda assim, eles pedem as
mudanças, recebem as recomendações e não
colocam tudo o que foi recomendado no ar. Aí o
resultado não aparece, argumenta o consultor,
que reclama sobre a decisão do cliente, sem
entender por que ele decidiu assim.
Por isso, talvez, eu tenha decidido deixar
de ser consultora para trabalhar dentro da
empresa do cliente. Juro que achei que era isso
que faltava: estar lá dentro e decidir o que fazer.
E a partir desse momento descobri por que as
conversas com o cliente eram tão difíceis e
por que era tão complicado para ele aceitar as
recomendações feitas.
Razão número um: na minha humilde
opinião, nós nunca damos recomendações
que falam a língua do cliente. Não é uma
questão de vocabulário técnico traduzido para
o português de todos os dias. Não! A gente não
mostra números. Por isso, os Testes A/B fazem
a cabeça da empresa com mais facilidade. É
porque dá para traduzi-los em reais. Mudam-se o
percentual de cliques ou fechamentos e milhares
de reais, hipoteticamente, podem entrar no caixa,
aumentando o faturamento.
Óbvio que os resultados dos Testes A/B nem
sempre viram realidade quando são disparados.
Mas já é melhor do que uma recomendação
puramente qualitativa do tipo: “Os usuários
preferem que o nome do link seja Xis”.
1¥R WRPHP HVVD DíUPD©¥R FRPR VH HX
que faço muita pesquisa qualitativa e acredito
QRV UHVXOWDGRV GH UHSHQWH WLYHVVH íFDGR F«WLFD
Nada disso! Acontece que o cliente precisa
basear sua decisão em algo mais tangível. Para
HOH D GHFLV¥R EDVHDGD PHUDPHQWH QR TXDOL íFD
IU£JLO ‹ SUHFLVR DUJXPHQWRV íQDQFHLURV SDUD
decidir. Portanto, trate de encontrar um meio de
mensurar o valor de cada recomendação que
você faz. Boa sorte!
H
[
A GENTE
NÃO MOSTRA
NÚMEROS. POR
ISSO, OS TESTES
A/B FAZEM A
CABEÇA DA
EMPRESA COM
MAIS FACILIDADE.
É PORQUE DÁ PARA
TRADUZI-LOS
EM REAIS
]
QUAL ÉO
FOCODOUX?
LW
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