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SEO
Tilly lembra que, mesmo para links
patrocinados, convém fazer um estudo
sobre as palavras que deseja comprar
e onde irá aparecer, para não gastar
dinheiro à toa. “Se o objetivo é vender
rodas de carro, não adianta comprar a
palavra ‘pneu’. A pessoa que acessa
o site por essa palavra, mesmo sendo
coisas relacionadas, está procurando
por ‘pneu’, que não é o negócio do
site”, ilustra Bastos. Paga-se pelo clique
sem resultado algum.
E como mostrar ao cliente que o rico
dinheirinho dele e o seu precioso tempo
não foram em vão? “Se for um site de
comércio eletrônico, pelo próprio Google
Analytics é possível gerar um relatório
de quanto entrou de venda apenas pela
busca orgânica”, ensina Tilly.
“Para outro segmento, a sugestão é
tentar mensurar o que seria um retorno
positivo, como um contato pelo fale
conosco do site ou a visita a alguma
página específica. Pode-se ainda mapear
quantos acessos tal página obteve
pela busca orgânica.” Ele cita também
o caso de clientes que ligam para a
empresa para fechar negócio após terem
visto a página na busca. Neste caso,
é importante sempre perguntar como
a empresa foi encontrada. Rades tem
uma equação simples na cabeça: ROI =
aumento de conversões. Não é audiência
pura e simples. Na WebJump, adota-se
muito o Google Adwords, que oferece
uma plataforma de acompanhamento
de desempenho e conversões sobre
a campanha. Mas Bastos sublinha a
importância de saber usar a ferramenta
e extrair dela o melhor. “A escolha mais
apropriada de cada palavra, mudanças
sutis de valores dos cliques, horário de
exibição, geolocalização, extensão de
anúncios, entre muitos outros fatores,
podem ter uma variação enorme na
quantidade e relevância dos cliques”,
enumera. O AdWords permite a
geração de códigos de conversões para
identificar o retorno do investimento
por meio de relatórios consistentes,
seja por vendas ou para que o visitante
simplesmente entre em contato com a
empresa pelo formulário.
Futuro do SEO
Na maioria das vezes, as
atualizações são lançadas nos EUA
primeiro, depois para queries em
inglês e também no Google de países
da Europa. O Panda chegou aqui
meses depois de ser lançado nos EUA.
Isso é bom porque os desenvolvedores
brasileiros podem acompanhar
diversos casos e tirar deles importantes
lições. Entretanto, não é uma regra. No
caso do Pinguim, a atualização foi feita
em todas as línguas simultaneamente.
“É muito importante que conteúdo,
SEO, gestão de redes sociais, link
building e assessoria de imprensa
estejam bem amarrados, e que sejam
pensados como uma única estratégia,
com vários desdobramentos”, explica
Manuela. Há desenvolvedores que
pensam que são os mocinhos e as
atualizações, os vilões. “Elas são aliadas
porque nos ajudam a convencer clientes
a apostar em qualidade, ao invés de
quantidade – o que é um grande alívio.”
De acordo com ela, sempre que
acontece alguma mudança no algoritmo,
aparecem artigos com previsões
apocalípticas sobre o fim do SEO. “É
um exagero. Os sistemas de busca
dependem de sites otimizados para
entregar bons resultados. As alterações
diminuem cada vez mais a relevância
de práticas consideradas antiéticas e
que são um atalho para chegar ao pote
de ouro”, afirma. “Quem quer estar entre
os primeiros tem de fazer por merecer.
Ponto-final.”, sentencia Manuela.
Trata-se de dançar conforme a música.
Trabalhe no código e não se esqueça
dos títulos, descrições e robôs
Anota aí!
Site da Agência
Enlink: empresa diz
que conteúdo a partir
de métricas de SEO é
a chave para aliar
qualidade e visitas
No site Brick Marketing
gzgBk), análise do Pinguim contra o Panda