responsive
web
design
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locaweb
publicou três premissas para orientar
os desenvolvedores de sites. De
maneira sintética, espera-se que as
páginas sejam renderizadas de forma
legível em qualquer resolução de
tela; o conteúdo deve ser visível de
qualquer dispositivo e nunca deverá
ser mostrada a barra de rolagem
horizontal, independentemente do
tamanho da janela. Para Sérgio
Lopes, os pilares do Google são
sábios conselhos. “Com a explosão na
diversidade de dispositivos acessando
a web, não podemos nos dar ao luxo
de focar apenas nos desktops. A rede
mundial de computadores, desde
o início, tem essa característica de
democratizar o acesso à informação
e não podemos perder toda essa
evolução criando sites que funcionam
somente em certos dispositivos”,
avalia. Ele explica que as barras de
rolagem horizontais atrapalham,
em dispositivos touchscreen, mas a
facilidade dos novos gestos pode trazer
outros padrões de interação, como o
‘swipe’ (quando se arrasta o dedo para
o lado numa tela touchscreen, como um
scroll para o lado), por exemplo.
Teixeira confirma: “Já observei em
testes de usabilidade muitas pessoas
com dificuldades em navegar em
sites com a barra. A maioria delas
simplesmente ignora o conteúdo que
não está visível na largura da tela. Fazer
com que o site se adapte a diferentes
resoluções é uma questão de respeitar
seu público e tornar o conteúdo
acessível a mais pessoas”, frisa.
Willian Bruno, da Locaweb, classifica
o Google como estimulador da evolução
da web. Para ele, os três conselhos são
muito úteis e complementares. “Boas
práticas são sempre bem-vindas, pois
sempre devemos ter como norte o que
pode tornar a experiência de leitura
mais confortável.”
Com a explosão da diversidade de
dispositivos acessando a web, não
se pode focar apenas nos desktops
Blog de Arquitetura da Informação: cada
vez mais pessoas checam a web por telefones
Certo e errado
Qual é a melhor maneira de agradar
a todo tipo de usuário? Criar um site
para smartphones, outro para tablets,
outro para desktop, mais um para TVs,
e assim por diante? Claro que não! Para
se ter uma ideia, as telas do iPhone e
do iPad suportam resoluções muito
maiores do que os monitores antigos.
Era comum ummonitor de 13 polegadas
ter resolução de 800×600. A resolução
do iPad é de 1024×768 com 132 ppp.
Até o iPhone tem uma resolução
melhor: 960×640. “A regra primordial,
que deve guiar todo o planejamento
de design para diversos dispositivos,
mostra que o importante é a resolução
e não o tamanho da tela”, explica Diego
Eis. “Não se deve fazer um layout
para determinado tipo de dispositivo,
mas sim para aparelhos que têm uma
determinada resolução”, conclui.
É possível fazer um trabalho
redesenhando totalmente a interface,
adequando às necessidades dos
usuários das diferentes telas ou fazendo
pequenas adaptações. Em casos
de sites muito específicos, como os
banklines, é necessário que um redesign
seja feito para cada tipo de necessidade.
Isso torna o trabalho mais difícil, mas
o resultado é muito melhor e o usuário
temmais confiança e conforto na
utilização do sistema. “O ideal é que
seja feito o planejamento em conjunto
com o projeto inicial. Mesmo assim,
podemos implementá-lo depois de tudo
pronto, a qualquer momento”, avisa o
especialista. O conceito tem aplicação
em todo tipo de projeto: de websites
simples a sistemas complexos.
Fabrício Teixeira acredita que o
mais importante é entender quais são
as necessidades do usuário em cada
dispositivo. “Se você entra no site de
um restaurante enquanto está em casa,
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