A
tuo ligada ao digital há cerca de
20 anos e venho acompanhando
de perto muitas transformações.
Por incrível que pareça, ainda
ouço inúmeros comentários do tipo: “internet
e redes sociais são perda de tempo”; “a
tecnologia acabou com a socialização entre
as pessoas”; “hoje em dia está todo mundo
vidrado na tela do celular”.
Algumas dessas preocupações
são compreensíveis. Eu concordo que
existem, de fato, questões complexas.
Mas também acredito que a realidade
não é ameaçadora. É desafiadora, porém
repleta de oportunidades e facilidades.
Quer um exemplo? Hoje, praticamente,
ninguém reserva mais um hotel sem antes
consultar avaliações de outros usuários em
plataformas de hospedagem.
Mais uma “simples” amostra? No mundo
inteiro, pessoas de várias idades, crenças
e orientações sexuais estão conhecendo
pretendentes por meio de aplicativos de
relacionamento. Outro exemplo? Diversas
empresas estão contratando profissionais
de forma mais assertiva após levantar
informações na web sobre os candidatos,
que também estão avaliando se os valores
das companhias estão alinhados aos seus.
Todos esses recursos possibilitados pelo
digital estão colocando ao nosso alcance
uma vida mais prática: estamos poupando
minutos ou até horas em filas, fazendo
check-ins antecipados de voos, acionando
motoristas via aplicativos e ainda checando o
caminho mais rápido. Com o digital, estamos
aprendendo a otimizar o tempo – ativo de
maior valor nos dias de hoje, para investir no
que é mais importante para nós.
Essa transformação traz desconforto,
insegurança e angústia. No entanto, no
centro dessas questões estão as nossas
próprias escolhas: permanecer nostálgicos
em relação ao passado ou seguir em
frente, nos “autodesafiando”, aprendendo
e evoluindo constantemente? A propósito,
costumo sempre usar a expressão “non stop
learning” para falar sobre essa necessidade
de aprendizado contínuo e permanente.
Devemos mudar o nosso mindset. É
preciso incorporar que, daqui em diante,
precisamos aprender, desaprender e
aprender novamente. Essa é a única forma
de se manter em conexão com o mundo. Ao
transformarmos a nossa própria forma de
pensar, acredite, tudo se torna mais simples.
A verdadeira transformação digital, na
essência, deve começar dentro de nós.
Sandra Turchi
Fundadora da Digitalents e “um dos
20 profissionais de marketing mais
influentes do mundo nas mídias
sociais”, segundo a
SMMagazine
.
sandra.turchi@digitalents.com.br www.digitalents.com.brA verdadeira
transformação digital
influenciador
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