REVISTA LOCAWEB
11
entrevista
Como surgiu a ideia de criar
a Buddys?
Comecei a formatar a ideia
da empresa em uma viagem que fiz
para a França. Fiquei espantado como
nativos e também alguns coreanos que
encontrei por lá tinham dificuldade
com linguagens computacionais. Voltei
ao Brasil com isso na cabeça e percebi
que existia uma possibilidade enorme
de investir nessa área por aqui. De fato,
o mercado estava sedento por uma
iniciativa como a nossa.
Por que o nome Buddys?
A palavra inglesa “buddys” significa
“camaradas”, em português. Nossas
primeiras turmas foram dentro do nosso
próprio apartamento, o que gerava uma
proximidade especial. Não tardou para
que criássemos um relacionamento
estreito com os alunos, de tal forma que
não éramos tratados como professores
e estudantes, mas como amigos. Esse
nome traduz muito essa atmosfera.
Buddys oferece aulas para crianças
e adolescentes que desejam criar
plataformas, jogos e aplicativos próprios
[ Maria Beatriz Vaccari / Fotos: Thiago Gimenez / Produção: Beth Macedo ]
I
naugurada na sala de um
apartamento, a Buddys,
escola de programação para
crianças e adolescentes, é a
prova de que os jovens brasileiros estão
cada vez mais interessados em
programação. A empresa é um negócio
de família. Foi desenvolvida pelos irmãos
Matheus Farley, Marlon Wanderllich e
Marcelo Brenner em parceria com o
primo Breno Leles. Ao longo da
caminhada, os quatro abandonaram
os estudos para focar 100% no
desenvolvimento da Buddys. E a loucura
deu certo. Atualmente, a escola tem
sede em Belo Horizonte (MG) e
franquias nos estados de São Paulo e
Rio de Janeiro. Marlon, CEO da
companhia, acredita que os projetos
ajudam a desenvolver o raciocínio
lógico das crianças. “Mostramos que
são capazes de criar tudo o que suas
mentes imaginarem", explica. É uma
fábrica de futuros empreendedores.
Programadores
pequeninos