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REVISTA LOCAWEB

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entrevista

Como surgiu a ideia de criar

a Buddys?

Comecei a formatar a ideia

da empresa em uma viagem que fiz

para a França. Fiquei espantado como

nativos e também alguns coreanos que

encontrei por lá tinham dificuldade

com linguagens computacionais. Voltei

ao Brasil com isso na cabeça e percebi

que existia uma possibilidade enorme

de investir nessa área por aqui. De fato,

o mercado estava sedento por uma

iniciativa como a nossa.

Por que o nome Buddys?

A palavra inglesa “buddys” significa

“camaradas”, em português. Nossas

primeiras turmas foram dentro do nosso

próprio apartamento, o que gerava uma

proximidade especial. Não tardou para

que criássemos um relacionamento

estreito com os alunos, de tal forma que

não éramos tratados como professores

e estudantes, mas como amigos. Esse

nome traduz muito essa atmosfera.

Buddys oferece aulas para crianças

e adolescentes que desejam criar

plataformas, jogos e aplicativos próprios

[ Maria Beatriz Vaccari / Fotos: Thiago Gimenez / Produção: Beth Macedo ]

I

naugurada na sala de um

apartamento, a Buddys,

escola de programação para

crianças e adolescentes, é a

prova de que os jovens brasileiros estão

cada vez mais interessados em

programação. A empresa é um negócio

de família. Foi desenvolvida pelos irmãos

Matheus Farley, Marlon Wanderllich e

Marcelo Brenner em parceria com o

primo Breno Leles. Ao longo da

caminhada, os quatro abandonaram

os estudos para focar 100% no

desenvolvimento da Buddys. E a loucura

deu certo. Atualmente, a escola tem

sede em Belo Horizonte (MG) e

franquias nos estados de São Paulo e

Rio de Janeiro. Marlon, CEO da

companhia, acredita que os projetos

ajudam a desenvolver o raciocínio

lógico das crianças. “Mostramos que

são capazes de criar tudo o que suas

mentes imaginarem", explica. É uma

fábrica de futuros empreendedores.

Programadores

pequeninos