especial
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REVISTA LOCAWEB
não precisa se preocupar
em contratar um certificado
digital de fora. Isso porque a
própria plataforma oferece o
combo Certificado SSL e Selo
de Segurança por R$ 99 ao
ano. “Oferecemos também um
conjunto de ferramentas de
segurança. Entre elas, proteção
para ataques DDoS e firewall de
última geração”, garante Gustavo
Fantin, gerente de infraestrutura
de TI da empresa. Detalhes sobre
o serviço podem ser conferidos
em
www.tray.com.br.
Por falar em DDoS (sigla em
inglês para “ataque de negação
de serviço”), é importante
contar com uma ferramenta
que barre essa ameaça.
Trata-se de um modelo de
ataque que envia milhares de
requisições simultâneas de
acesso ao comércio, o que causa
lentidão e indisponibilidade
do site. “Dependendo da
robustez do servidor, parte
da ameaça envolve a criação
de computadores zumbis,
que simultaneamente enviam
solicitações e causam a falha da
loja”, explica Marco Silva, gerente
do laboratório de inteligência da
BLOCKBIT, empresa focada em
produtos de cibersegurança.
Outras medidas básicas e
essenciais são ter um firewall
de rede e de e-mail que
monitora todo o tráfego de
dados e gerencia que tipo de
informação pode entrar e sair.
Ainda se pode ter um IPS bem
configurado, que impede que
usuários desconhecidos tenham
acesso a seu ambiente. Também
é importante ter um ATP para
detectar ameaças avançadas e
bloquear IPs com má reputação.
A última ferramenta
fundamental de prevenção que
Pagar ou não
pagar, eis a
questão!
Amaioria dos especialistas
não recomenda o pagamento
de resgate caso sua empresa
seja vítima de umciberataque.
“Isso apenas incentivará
o hacker a praticar a ação
novamente. Semcontar
que não há garantia de que
a senha para desbloqueio
dos dados seja enviada”,
dizMatheus, gerente de
segurança da informação
da Protiviti. “E, mesmo
que o atacante forneça a
senha, o computador estará
comprometido e, certamente,
o criminoso continuará tendo
acesso às suas informações.”
Wolmer, diretor de
cibersegurança da CIPHER,
lembra de um caso em
que a vítima pagou e não
recebeu nada em troca. “Há
dois anos, trabalhei para o
governo e houve um surto de
ciberataques em prefeituras
do interior do estado de
São Paulo. Um dos prefeitos
decidiu pagar pelo resgate e
não teve os dados de volta.
E ele ainda gastou dinheiro
sem aprovação. Um grande
erro”, conta.
O recomendável após
sofrer um ataque é não ceder
à pressão dos criminosos.
Formate as máquinas e
restaure seus backups.
Depois, promova uma
análise aprofundada do
incidente para identificar
a origem do ataque e
suas fragilidades. E, claro,
previna-se de golpes futuros.
O usuário é o
elo mais frágil.
Educá-lo é essencial
para evitar contágio.
O aprendizado
resulta emmelhoria
na identificação
de ameaças
Marco Silva, gerente do laboratório de
inteligência da BLOCKBIT
Matheus
Jacyntho,
da Protiviti,
aconselha que
as empresas
realizem
periodicamente
análises para
detectar
vulnerabilidades